Hoje vamos conhecer as ruínas de Ayutthaya, antiga capital do Reino do Sião, que foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade. Há um filme, que é proibido na Tailândia, chamado Ana e o Rei (na versão com Judie Foster), que conta a história do último rei do Sião, quando eles foram conquistados pela Birmânia, atual Myanmar. Os birmaneses destruíram grande parte da capital. O que vemos hoje são ruínas e alguns prédios que foram restaurados.
Para chegar lá pode-se pegar uma excursão ou ir por conta próprio de trem, ônibus ou van. Como não reservamos com antecedência, a excursão que nos ofereceram durava o dia todo, pois voltava de barco pelo rio Chao Praya. Deve ser interessante, mas não queríamos gastar todo esse tempo. Preço: US$69 pp com almoço. De van ou ônibus teríamos que enfrentar o trânsito de Bangkok que é um horror. Acabamos optando pelo trem que parte de h/h da estação ferroviária de Hua Palong, a qual tem ligação com o metrô. Pegamos o metro em Sukumvit e saltamos na estação Hua Palong. A viagem durou uns 15min. O entorno da estação é meio esquisito, mas não nos sentimos inseguros em nenhum momento.
Área externa da estação. |
Área interna da estação. |
Dica: a 3a classe custava 20BHT e a 2a
classe 245BHT. A diferença são os bancos mais confortáveis e o ar condicionado.
Com o calor que faz por aqui nem pensamos duas vezes, fomos na mais cara. Além
disso, li no bilhete do trem que é proibido levar animais e alimentos com forte
odor nos vagões com ar. Logo, na 3a classe você pode se deparar com esse tipo
de coisa.
O trem é velho e o ar condicionado não é
lá essas coisas, tanto que os vagões têm uns ventiladores de teto para
reforçar, mas foi uma viagem confortável. Durante o trajeto apareceu um
vendedor oferecendo bebidas e biscoitos. Pagamos 15BHT na água.
Conforme fomos
nos afastando do centro, começamos a ver uma cidade em construção. Parece que
estão fazendo uma linha de Sky train na região e vários condomínios de prédios
e casas estão crescendo em volta. Parece que será uma área residencial
valorizada, embora haja muitas construções precárias, tipo as favelas no Rio,
beirando a linha do trem.
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Se não fossem os ventiladores... |
Dica: o lado da sombra é o esquerdo.
Chegamos em Ayutthaya 11h45.
Ainda na estação veio um senhor nos oferecer o serviço de Tuktuk. Ele começou em 1500BHT e fechamos em 1100BHT por 3hs a 4hs de passeio. Gastamos 3h30 para ver os principais.
Ainda na estação veio um senhor nos oferecer o serviço de Tuktuk. Ele começou em 1500BHT e fechamos em 1100BHT por 3hs a 4hs de passeio. Gastamos 3h30 para ver os principais.
Garantia de segurança ao contratar o guia. |
Nosso guia era o Tony |
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Repare que cada estátua tem uma fisionomia. |
No fim da subida há um templo
Meio escondido no jardim tem uma imagem grande de um Buda reclinado.
Seguimos para o Wat Phanan Choeng, que data de 1324, portanto uns anos antes da fundação oficial da cidade. Na sala da oração, que é nova, você vai ver um buda sentado com 19 metros de altura (de 1334!). Ao lado estão as ruínas do Wat Phra Sri Sanphet, antigo palácio real. Vimos a maquete, era enorme. Mas agora só sobrou preservado três Chedis muito bonitas, destinadas a guardar as cinzas dos reis. Vale a pena a visita (50BHT).
Dica: para chegar a este templo passamos
no meio de uma grande feira com comida e artesanato. Compramos umas imagens
pequenas de Buda bem baratas.
Dali seguimos para o Wat Mahathat, o lugar mais famoso de Ayutthaya entre os turistas, por causa da cabeça do Buda entre as raízes de uma árvore (50BHT). A imagem é interessante, mas as ruínas com varias imagens de Buda sem a cabeça impressiona. Ela era o templo real. Foi construído em 1374 e foi destruído e queimado em 1767 durante a guerra com a Birmânia.

O seguinte foi o Wat Lokayasutha, que apenas vimos por fora e nos aproximamos do Buda reclinado, com 8 metros de altura e 42 metros de comprimento. É imponente com sua túnica laranja.
Quando pensamos que já tinha acabado,
nosso motorista, o Tony, nos levou ao templo mais bonito, na nossa opinião, o
Wat Chaiwatthanaram. Foi construído em 1630 pelo Rei Prasat Thong em estilo
Khmer, por isso lembra o Angkor Wat no Camboja. Dizem que ele usou esse estilo
em homenagem a cidade natal de sua mãe, à sua coroação e para lembrar da vitória
sobre aquele império. Ele é rodeado de imagem de Buda em posição de lótus, mas
todas foram decapitadas. Triste ver isso.
Dica: em frente ao templo tinha um sorvete
de coco servido na própria fruta. Delicioso!
Desse templo pedimos para voltar à estação. Já não aguentávamos mais o calor.
Compramos o bilhete para o trem de 16h05 e descobrimos que a 2a
classe dele só tinha ventilador. Pagamos 60BHT pp. Talvez seja interessante ver
o horário do trem com ar, porque esse que pegamos era bem ruinzinho. Chegamos
em Bangkok 18h10. Pegamos um metrô cheio para retornar ao hotel.
Sorvete para refrescar, pois tá queeente! |
Terminamos a noite na Khao San Road.
Zanzamos por lá, jantamos um peixe com Pad Thai, pra variar, e fizemos uma bela
massagem nos pés. Depois voltamos, tristes, de tuktuk pro hotel. Negociamos por
150BHT, mas acabamos pagando os 200BHT que tinham pedido inicialmente, pois a
distância era grande.
Hora de dizer... até breve
Uma das características da surpreendente e saborosa gastronomia tailandesa é a frequente mistura dos sabores doce e salgado em seus pratos. Eu diria que não só a comida, mas viajar por esse pedaço da Ásia é uma experiência agridoce. O calor beirando o insuportável; o trânsito caótico; as barraquinhas de rua onde se vende de tudo; a comida com seus temperos exóticos que desafiam nosso paladar; os magníficos templos com imagens retratando Buda de maneiras que provavelmente você nunca viu; as maravilhosas ruínas, testemunhas de um passado glorioso; as praias idílicas, de mar transparente e água morna, que reproduzem fielmente aquela foto com o barquinho da proteção de tela do seu computador; o jeito singelo de se cumprimentar juntando as mãos como se fosse rezar e, especialmente, a simpatia do povo; tudo isso faz parte da extraordinária experiência de viajar por esse continente, já não tão desconhecido, mas ainda mais admirável agora que o descobrimos.
Hora de dizer... até breve
Uma das características da surpreendente e saborosa gastronomia tailandesa é a frequente mistura dos sabores doce e salgado em seus pratos. Eu diria que não só a comida, mas viajar por esse pedaço da Ásia é uma experiência agridoce. O calor beirando o insuportável; o trânsito caótico; as barraquinhas de rua onde se vende de tudo; a comida com seus temperos exóticos que desafiam nosso paladar; os magníficos templos com imagens retratando Buda de maneiras que provavelmente você nunca viu; as maravilhosas ruínas, testemunhas de um passado glorioso; as praias idílicas, de mar transparente e água morna, que reproduzem fielmente aquela foto com o barquinho da proteção de tela do seu computador; o jeito singelo de se cumprimentar juntando as mãos como se fosse rezar e, especialmente, a simpatia do povo; tudo isso faz parte da extraordinária experiência de viajar por esse continente, já não tão desconhecido, mas ainda mais admirável agora que o descobrimos.
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