domingo, 3 de abril de 2016

Pucón - Parque Villarica, Saltos la China e del Leon e visita à base do vulcão.

Resolvemos alugar um carro para conhecer o Parque Nacional Villarica, na fronteira com a Argentina. Alugamos na Kilometro Libre Pucon. Pagamos 25.000 pesos a diária para um carro básico e tivemos um desconto de 10% para pagamento em dinheiro.

No caminho passamos em duas cachoeiras, Salto la China e Salto del Leon. Elas ficam em propriedades privadas praticamente uma ao lado da outra. A entrada é paga, 2.000 pesos pp em cada. O chato é a estrada até lá, saindo da principal você segue por 10km de estrada não pavimentada. A região é muito bonita, com pastos muito verdes e montanhas ao redor.

* Valores atualizados em abril de 2016.





Salto la China




A estrada que leva ao parque já é um espetáculo, passando entre mata, montanhas, lagos e vulcões. O Lánin, metade do Chile e metade da Argentina, é o vulcão mais imponente da região. Ainda que você não goste de trilha, há vários mirantes pelo caminho. Perto da fronteira tem uma placa na estrada que indica a entrada do parque. Logo após, você vai ver o receptivo do parque à esquerda, onde há banheiro e um painel com o mapa das trilhas. Tire uma foto do mapa para você se guiar. 






O visual é lindo.


Resolvemos fazer a trilha dos Lagos Andinos. Seguindo a estrada você vai ver um grande lago do lado esquerdo. No fim dele há um local para estacionar. Esse lago é o início da trilha no mapa, que continua do outro lado da pista. 


Seguimos a trilha rosa (Sandero Lagos Andinos) até a Laguna Huinfiuca.
O funcionário do parque que nos atendeu lá no receptivo disse que a parte da trilha que levava à Laguna Plato não estava segura, por isso deveríamos seguir para a laguna Huinfiuca direto. A trilha é bem tranquila, só há uma pequena parte mais íngreme.








Em alguns pontos a sinalização é precária, mas é só procurar que você encontra uma indicação.


Para um lado e para um outro.
Boa sinalização.


Com detalhes importantes.


Às vezes, quase imperceptíveis.












O trecho mais legal é quando você avista o vulcão Lánin em meio as árvores.



Após uma hora de caminhada chegamos ao lago. Ele é cercado pela mata e sua água tem várias tonalidades. Siga para a direita, de quem está de frente para o lago, que você conseguirá ver o vulcão Lanin ao fundo. Muito lindo!



Na volta resolvemos subir de carro até a Estação de Esqui do vulcão Villarica. São 10km de estrada não pavimentada com boa parte inclinada. A estrada é péssima, cheia de pedrinhas e "costelas". Estávamos em um carro pequeno que não era novinho. Com calma e sem pressa você chega. Fomos no fim da tarde. A vista é linda e dá pra caminhar por lá.


Carcará




Dica: Fora da temporada de inverno o teleférico só funciona pela manhã para o pessoal que vai subir o vulcão. Isso quando o vento permite. Aliás, tudo fica fechado, inclusive os banheiros.

Jantamos no restaurante Trawen. Eu comi um risoto de frutos do mar e o Carlos uma carne. Gostosos, mas bom mesmo estavam o Ceviche de entrada e o pisco sour.

sábado, 2 de abril de 2016

Pucón - Ojos del Caburgua, Playa Blanca e Termas Geométricas

Os Ojos del Caburgua são pequenas quedas d''agua em torno de um lago. Fica em propriedade privada. A entrada custou 1000 pesos pp*. Fica perto da cidade e o caminho estava bem sinalizado. 


Esta é a placa que fica na estrada.

O caminho para Ojos del Caburgua é muito lindo.



O acesso é fácil. Basta percorrer uma pequena trilha que passa por passarelas de madeira em alguns pontos. 




O conjunto é bonito e a cor da água de um azul vivo.




Seguindo uma trilha curta você chega à Lagoa Azul. Não é grande, mas tem águas de um azul ímpar.



Depois seguimos para as praias de Caburgua. Fica pertinho dos Ojos, uns 15min. A estrada vai dar na praia de areia negra, de origem vulcânica. A região é bonita, parece uma praia mesmo.


Caminho para a praia. O vulcão fica sempre presente.



A próxima parada foi em Playa Blanca, que tem como diferencial a areia branca, coisa difícil por lá. Essa parecia mais ainda uma praia. Lembrou muito aquelas pequenas baias na região de Angra dos Reis, no Rio, com muito verde ao redor. Pela quantidade de estacionamentos, fica lotada no verão. Quando fomos estava tudo fechado, inclusive os bares na praia.


Areia branquinha. É a praia mais bonita.

Dica: ao contrário da outra, o carro não chega até orla da praia aqui, uma parte você vai caminhando. Na chegada você vai ver que tem várias placas de proibido estacionar e que todos os estacionamentos privados estão fechados fora da temporada de verão. A dica é deixar o carro nas ruas sem saídas próximas a pequena trilha para a praia ou no fim da rua principal onde não atrapalhe o trânsito. Parece que a proibição só vale mesmo na alta temporada. Pelo menos foi isso que um senhor chileno que estava lá nos disse.

De lá seguimos para as famosas Termas Geométricas. São umas 2hs desde Pucón, sendo que uns 17kms em estrada sem pavimento, daquele tipo cheia de "costelas". Muito ruim. Trata-se de uma propriedade privada. A estrutura conta com rústicos vestiários com armários em madeira distribuídos entre as piscinas, banheiros e lanchonete. A entrada inclui toalha e cadeado para os armários. Pagamos 24.000 pesos pp*. A entrada varia de acordo com o horário, pela manhã e à noite é mais barato. Dá uma olhada no site.


Entrada das Termas.
A água, naturalmente aquecida pelos vulcões da região, passa serpenteando entre dois paredões de rocha cobertos por uma vegetação exuberante. Por cima desse rio há uma passarela vermelha que dá acesso às piscinas e percorre 450m até uma pequena cachoeira. 

Piscinas.
Os caminhos de madeira se prolongam por um pequeno vale.
Final da caminhada.

Foram feitas várias piscininhas pelo caminho com água em temperatura que varia entre 35°C e 45°C graus.

Às vezes, a água está muito quente e não se pode entrar.

O visual da fumaça vinda da água quente do rio subindo entre a passarela e a garganta de pedra forma um visual entanto. Parece que essa é a única termas da região onde você tem esse contato direto com a natureza. As outras são piscinas comuns de água quente.


No fundo, os vestiários.

Cada piscina tem a sua
temperatura indicada.



Dica: O lugar é lindo e deve ser mesmo a melhor termas da região, pois você se sente totalmente integrado à natureza. No entanto, o acesso é difícil, o caminho longo e a entrada é cara. Pucón tem muitas atrações legais mais próximas, acho que só vale a pena se você quiser muito conhecer ou se tiver com o dia livre. Se for só para tomar um banho de águas termais escolha uma opção mais pertinho de Pucón. Há dezenas delas.

Jantamos um salmão delicioso no restaurante espanhol Puerto Pucón. A especialidade, além dos pratos espanhóis, é a parrilla.


Na volta uma surpresa, o vulcão estava "aceso", quer dizer, sua cratera estava iluminada pela lava do interior. Na noite anterior até deu pra ver uma pequena claridade, mas nesse dia a luz estava muito mais forte. Segundo o pessoal do hostel isso ocorre com certa frequência, mas não há perigo. Além disso, ele me garantiu que Pucón fica distante o suficiente para fugir da cidade antes de uma erupção.

De dia.
De noite. Na pressa em aproveitar o momento, foi a melhor foto que consegui.

* Valores atualizados em abril de 2016.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Pucón - ida para Puerto Varas

Dia de seguir viagem. Não deu pra fazer nada, pois o dia amanheceu chuvoso. Demos uma volta na cidade, visitamos a Playa Grande e a Plaza de Armas.

Pena que choveu neste dia.

Homenagem aos índios Mapuche
Praça das Armas


A praça é muito bem cuidada.
             
Almoçamos no La Maga Parrilla Uruguaya. Pedimos um corte diferente de carne, assado de tira. Gostoso e bem servido. Dá para dividir.


Depois fomos ao Café Berlim. Ambiente moderninho com uma decoração bacana. Os cafés são enormes. Fica próximo à Plaza de Armas.




Pegamos o ônibus de 16h15 para Puerto Varas. No caminho ele para em Villarica e em Osorno. A estrada é ótima e o ônibus confortável.


Em torno de 21h chegamos no destino. O difícil foi encontrar um táxi. Disseram pra esperar no ponto dentro do terminal, mas nenhum táxi aparecia. Tivemos que ir para o lado de fora para conseguir um.

Ficamos no Hotel Cabanas del Lago. Hotel antigo, mas bem conservado. A vista para o lago Llanquihue é o forte dele. O quarto é grande, confortável e com todas as comodidades de um grande hotel, incluindo wifi grátis. Um janelão de vidro descortina o lindo visual do lago com a cidade de um lado e os vulcões que cercam a região do outro. Só não dava pra ver o Osorno, como na foto do site. Aliás, acho que poucos quartos têm aquela vista e provavelmente nenhum standard. Ele é bem localizado. Em 10 min. de caminhada você alcança o centrinho. O café é sortido e servido em uma sala envidraçada com vista para o lago. O problema foi no fim de semana, quando o hotel estava lotado e parece que todo mundo resolveu tomar café na mesma hora. Achei que ele oferece um bom custo-benefício, especialmente para famílias, pois tem piscina aquecida e sala de recreação para os pequenos.


O hotel ofereceu um drink cortesia aos hóspedes.


Nosso jantar foi uma pizza no Mesa Tropera, um restaurante grande sobre o lago. O lugar é bonito e a comida boa, mas perde no atendimento e no preço.