Hoje o roteiro era subir o vulcão e dar a volta no
lago Llinquehue parando em Frutillar. O tempo amanheceu super fechado, mas com
previsão de abrir mais tarde. Invertemos nosso roteiro e começamos o dia em
Frutillar.
Dica: fique de olho na previsão do tempo para organizar os passeios. Escolha o dia mais claro para os saltos, o lago todos os santos e o vulcão. Às vezes o dia amanhece ruim e abre mais tarde. Se a previsão for essa, não estranhe e se guie por ela.
Dica: fique de olho na previsão do tempo para organizar os passeios. Escolha o dia mais claro para os saltos, o lago todos os santos e o vulcão. Às vezes o dia amanhece ruim e abre mais tarde. Se a previsão for essa, não estranhe e se guie por ela.
O Maps mandou a gente para a estrada pedagiada
Panamericana Sur/Ruta 5, mas há uma rota que contorna o lago passando por
estradinhas secundárias. Saímos na primeira cidade e seguimos por essa estrada,
que é linda. Até Frutillar estava asfaltada, depois pegamos um trecho sem
pavimento em boas condições. De Puerto Octay em diante seguimos por estrada
asfaltada novamente.
Antes de Frutillar passamos por Llanquihue, que tem um
centro sem graça e uma orla bonitinha. A estrada é um deslumbre só.
Após uma hora chegamos em Frutillar Bajo. Muito
conhecida pelo festival de música e pelo Kutchen, um doce de origem alemã
típico na região. Achamos a cidade mais pitoresca do lago. As construções em
estilo alemão, a praia, a vista do vulcão, tudo conspira para deixar a cidade
ainda mais bonita. O seu lindo cais em madeira, o Teatro del Lago, o museu Casa
do Colono e o kutchen são as principais atrações da cidade.
Teatro del Lago |
O almoço foi no café Duendes del Lago, que fica na
orla, quase em frente ao cais. O local é muito aconchegante, com poltronas em
meio a mesas e bonecos de duendes espalhados pela casa. Há uma área para as
crianças brincarem. Comemos o famoso kutchen, que é uma
espécie de torta com base de pão de ló e cobertura de frutas com creme, acompanhado de um suco de framboesa delicioso.
Kutchen
|
O tempo estava começando a abrir, já dava pra ver a
pontinha do Osorno do outro lado do lago.
Você deve estar se perguntando ao que se deve tamanha influência da cultura alemã nessas cidades. Segundo li, os índios Mapuches, que viviam na região quando os espanhóis chegaram, resistiram bravamente à colonização. Tanto que em 1641 foi firmado um acordo declarando a área "território autônomo Mapuche". Somente com a chegada de colonos alemãs em meados do século XIX a situação mudou. Após a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais muitos alemãs também imigraram para a região. Por isso a presença alemã nas cidades é marcante, seja nas construções, na comida, nas muitas marcas de cerveja artesanal, nos clubes alemães e na população.
Continuamos pela estrada em torno do lago até Puerto Octay.
Nossa última parada foi no Osorno, assunto para nosso próximo post.