sábado, 14 de março de 2015

Camboja - Nascer do sol em Angkor Wat e Angkor Thom (Templo Bayon)



Às 5h estávamos saindo do hotel para assistir ao nascer do sol em Angkor Wat. As pessoas vão chegando e se aglomerando ao redor do lago em frente ao templo.




Quando finalmente aquele círculo dourado surge atrás das torres é um frisson. Todo mundo quer pegar o melhor ângulo. E quando o sol sobe e aparece no espelho d'agua a gente entende porque vale a pena madrugar para estar aqui.

Angkor Thom

Após o café da manhã no hotel, seguimos para a cidade de Angkor Thom, nossa última visita. Nela se destacam o Templo Bayon, o portão de entrada da cidade, o Terraço dos Elefantes, o Terraço do Rei Leproso e o Palácio do Rei  Jayavarman VII, que foi quem mandou construir tudo isso entre os séculos XIII e XIV.


É possível fazer esse passeio em Angkor Thom

Templo Bayon

O mais impressionante é o templo com dezenas de faces esculpidas no alto de torres. São 4 faces em cada torre. Super interessante, pois possuem feições diferentes. Representam Buda, mas foram feitas a semelhança do rei. 


Monges em momento turista




As paredes externas desse templo são decoradas com relevos narrando lendas locais. Lindíssimos!



DicaEm alguns templos vimos avisos para não dar esmola ou comprar produtos de crianças, pois elas são exploradas por adultos. Infelizmente, nesse dia em Bayon comprovamos isso. Um garoto de uns 7 anos, falando um inglês perfeito, veio nos pedir dinheiro. Ele trouxe um papel onde falava de uma instituição que ajudava na educação de crianças pobres. Várias pessoas tinham assinado a “lista de doação”, inclusive alguns brasileiros. A educação pública no Camboja é de péssima qualidade e a privada cara, portanto, era uma causa boa. Só que se tratava de golpe. Era de manhã. Perguntamos se ele não devia estar na escola. Ele respondeu que ia à noite. Carlos se sensibilizou e deu 2 dólares. Logo depois vimos um homem dando cartões postais para o menino vender. Carlos foi atrás e perguntou se era o pai dele, ele disse que nem conhecia a criança e saiu correndo. Sei que a gente se sensibiliza com essa situação e é difícil negar ajuda, mas talvez haja formas melhores de fazer isso. Quando estávamos lá, ouvi a história de um famoso fotógrafo japonês chamado Kenro Izu, que ficou profundamente tocado com a situação das crianças ao visitar a cidade. Ele criou uma fundação e conseguiu recursos ao redor do mundo para abrir o Angkor Hospital for Children (http://angkorhospital.org/about-us/our-story/), em Siem Reap. Esse hospital funciona como uma organização independente e sem fins lucrativos. Pelo que li, parece ser uma instituição séria. Você pode fazer uma doação ou visitar a loja no Centro de Visitantes do hospital, que vende artesanato feito pela Weaves of Cambodia, outra organização que emprega pessoas sobreviventes de acidentes com minas terrestres (http://www.weavescambodia.com/). Parte do lucro é revertido para o hospital.  

Palácio

Passamos pelo Palácio Real, que é um grande  prédio sem atrativo, mas que você pode subir até o terceiro nível. O mais interessante é atrás do prédio, onde as pedras fazem uma imagem em relevo do rosto de um Buda inclinado. Você só percebe se prestar atenção. Há uma placa falando sobre o processo de restauração desse monumento e o tal relevo.



Terraço dos Elefantes

Fica próximo ao Palácio. Não está muito bem preservado, mas tem algumas esculturas e imagens em baixo-relevo interessantes.







Terraço do Rei Leproso

Um pouco depois do Terraço dos Elefantes você encontra essa outra obra de arte pouco comentada. A base desse terraço é toda decorada com belíssimas imagens em baixo-relevo. Pela lateral você acessa um corredor cujas paredes são inteiramente ornamentadas. Fica meio escondido, mas não deixe de ver.




Portão

Na volta o tuktuk parou no portão sul de entrada da cidade. Repare nas figuras de ambos os lados. Elas representam uma lenda hindu da criação chamada "Agitação do mar de leite". De um lado, guerreiros puxam a cabeça de Naga, uma serpente mítica, e do outro, deuses demoníacos empurram sua calda.  A agitação do mar provocada pelo movimento do corpo da serpente teria recriado o cosmos (fonte: http://www.learnnc.org/lp/multimedia/1887)




Voltamos para o hotel e resolvemos fazer nossa massagem cambojana. É um pouco diferente da tailandesa, mas tão boa quanto.

Night Markets

Aproveitamos a noite para fazer algumas comprinhas nos Night Markets.

Dica: comprei um lenço de seda em um Night Market e na primeira lavagem ficou horrível.  Por isso, para comprar seda ou esculturas acho melhor ir na Angkor Handicraft Association, que é bem recomendada. Fica um pouco longe da cidade e por isso não fui, mas no aeroporto eles têm uma loja na área de embarque. Outra opção é uma loja no Centro de Visitantes do Angkor Hospital for Children, que vende artesanato feito pela Weaves of Cambodia, uma organização que emprega pessoas sobreviventes de acidentes com minas terrestres (http://www.weavescambodia.com/). Parte do lucro é revertido para o hospital, que também é uma organização sem fins lucratrivos.  

Despedida

No dia seguinte seguimos viagem, já saudosos desse povo tão acolhedor. Se você tiver o interesse de conversar com os cambojanos e observá-los no seu dia-a-dia, ao final perceberá que o ponto alto da viagem, a razão que faz todo mundo voltar de lá encantado, não são as fabulosas ruínas de Angkor Wat. 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Tailândia e Camboja - o que comer além do Pad Thai



O café da manhã deles é quase um almoço, com muitos pratos quentes. Mas em todos os restaurantes em que nos hospedamos havia várias opções ocidentais, como café, leite, queijo, ovos, pães, iogurte, frutas (algumas novas pra gente), enfim, o suficiente para um bom desjejum.


Algumas frutas

Os pratos levam carne de boi, frango ou porco, cortada em pedaços pequenos, geralmente com legumes e molho. O arroz frito é o acompanhamento mais usual. 

Arroz frito. Uma delícia.



O Pad Thai é o prato mais conhecido dos turistas na Tailândia e o Churrasco Cambojano, no Camboja. Mas peixes e camarões são encontrados em todos os restaurantes.

Pad Thai com cerveja japonesa.

Pad Thai.
Churrasco Cambojano.



Nos disseram que os tailandeses no dia a dia não cozinham em casa e normalmente compram suas refeições nas barraquinhas de comida de rua. E são muitas espalhadas pela cidade. Algumas colocam até mesinhas.





Bolinho doce de coco
Banana assada
Essa marmita era comum na feiras.

























Nas praias experimente os frutos do mar. Eles ficam expostos para você escolher e são vendidos pelo peso.





Quanto às bebidas, não deixe de provar os shakes de frutas. Já falei disso em outro post. Acho que são feitos com fruta, água e gelo. Naquele calor era uma delícia.






Cervejas
Sempre que viajo faço questão de experimentar as cervejas locais. Na Tailândia conheci a Chang. Cerveja mais barata e popular da Tailândia. Custa em média 60 BAHT a lata de 500 ml. A melhor delas é a Singha. Custa mais ( 80 BAHT ) mas é muito melhor. É uma marca internacional, pois patrocina o time de futebol inglês Chelsea. Pela beleza da embalagem você já vê que é outro nível. Fora essas, há Heineken aos montes.


Mais popular na Tailândia.
Essa é famosa na Tailândia.






















Já no Camboja a coisa muda de figura. Eles têm as marcas locais como a Cambodia e a Ankor.  O maior atrativo são os preços. À noite, pode-se beber por USD 0,50  o chope local. Mas não espere qualidade.

Mais famosa no Camboja.
50 centavos de USD.
Os preços são bons, tanto nas barracas das praias, das vilas bem com na cidade. Deixo aqui vários cardápios na moeda local.


Foodboat na praia de Railay Beach.

Preços nos restaurantes da Vila de Railei Beach.
 

Esquece aquela história que eles comem insetos. Hoje em dia isso é mais uma atração turística. Mas eles existem sim.