quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Santiago - Concha y Toro




Concha y Toro - achei muito legal, pois eles explicam sobre a fabricação do vinho e mostram a vinícola. Você pode ir de metrô ou excursão. Metrô: pega a linha 4 até a estação Puente Alto. Aqui você  pega um táxi (há um ponto em frente à estação) até à vinícola. Leva uns 15 min. Na volta faz a mesma coisa. A viagem de metrô dura uns 45 min. É necessário fazer a reserva antecipadamente no site da Concha y Toro (www.conchaytoro.com/).

Aqui esperamos o início do tour

O passeio mostra a casa do fundador da vinícola. 





Depois passamos para o parreiral, onde há diversos tipos de uvas.









Seguindo o tour, chega a parte mais esperada: a degustação. 


Começamos com um vinho branco. 


Depois visitamos o local onde alguns vinhos ficam envelhecendo em barris de carvalho para melhorar sua qualidade e sabor. Para finalizar degustamos um vinho tinto.

Se você não é muito fã de vinho, pode ficar só com esse tour básico, onde há degustação de um vinho branco e um tinto. Para quem não curte bebida alcoólica, eles servem suco de uva.

Mas se como nós você adora um bom vinho, vale a pena pagar pelo tour harmonizado com queijos. Inclui 5 tipos de vinho com qualidade bem superior que os do outro tour. Você vai para uma sala com uma grande mesa retangular. Na cabeceira fica um sommelier conduzindo a degustação e tirando todas as suas dúvidas.


Você ainda leva pra casa a taça usada e a tábua de madeira. 
Ao fim do passeio, você é levado para a lojinha da vinícola. Depois de todo esse vinho é impossível não cair na tentação e acabar levando algumas garrafas pra casa. Na época elas davam o valor do ingresso como desconto. Não sei se ainda é assim.

Dica: tivemos um pouco de dificuldade em conseguir um táxi até o metrô na volta, pois a vinícola fica em uma área mais deserta. Esperamos uns 15 minutos. Veja se na recepção eles podem chamar um táxi pra você.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Santiago - Principais pontos turísticos

Cerro San Cristobal - é um mirante com uma das melhores vistas da cidade. Você pode subir de bondinho ou por uma trilha.









Pegamos um dia bom, pois muitas vezes não dá pra ver nada. Pena que não havia neve nos picos.

La Chascona - foi uma das casas de Pablo Neruda. A visita é guiada e muito interessante. Fica próxima da estação do bondinho para o Cerro San Cristobal, por isso vc pode combinar os dois no mesmo dia.


Cerro Santa Lúcia - é outro mirante. Em sua base tem um enorme chafariz e você sobe através de uma trilha bem tranqüila. Fica em outro ponto da cidade e também tem uma vista bonita, mas a do Cerro San Cristobal é melhor.



Museu de arte Pré-colombiana - muito interessante. Fica no centro da cidade e dá pra conjugar com as outras atrações do entorno. Li que é grátis no domingo.

Palácio de La Moneda - sede do governo. Se tiver tempo vá ver a troca da guarda, tem desfile militar com direito a banda de música e tudo. Quando fui tocaram até Aquarela do Brasil.






Plaza de Armas - é considerado o marco zero da cidade de Santiago, a qual foi fundada pelo espanhol Pedro de Valdívia em 1541. Em seu entorno há vários prédios históricos como a Catedral  Metropolitana e o Museu Histórico Nacional. As ruas ao redor têm um vasto comércio.






Mercado Central - é um mercado de peixes com vários restaurantes. O legal é vc provar a Centola, um caranguejo enorme que só existe em águas profundas e geladas. Eu gostei. 










O famoso Centola











Museu Interativo Mirador - MIM (bom para crianças) - essa foi a dica da Vivian, uma amiga que sempre viaja com seus dois filhotes (um de 8 anos e o outro de 13 anos). Eles adoraram (inclusive os pais). O museu se apresenta como um espaço criado para fomentar curiosidade e provocar a aproximação à ciência através de experiências lúdicas e interativas. Ou seja, as crianças aprendem de forma divertida, a partir da interação com os vários módulos disponíveis no lugar. O espaço conta com estacionamento gratuito, lanchonete, área para picnic, além de outras comodidades. Há algumas atividades com hora marcada e que necessitam de inscrição prévia feita na entrada do museu, por isso é legal visitar o site para planejar melhor a visita: http://www.mim.cl/ O acesso pode ser feito de transporte público (metrô+caminhada ou metrô+ônibus), táxi ou carro. Está tudo bem explicado no site.

Pueblitos Los Domenicos - é uma vilinha moldada na cultura chilena. Sinceramente não achei muito interessante, além de ser longe do centro. Mas é bem bonitinho e tem várias lojinhas de artesanato. Dá pra ir de metrô.





Santiago - o que você precisa saber




Atualizado em abril de 2016.


Quando ir: o ano inteiro tem o que fazer em Santiago. Acho que vai depender se você gosta de frio ou de calor. As estações coincidem com as nossas, mas o clima é mais frio. O verão é quente durante o dia e fresco à noite. Mas você não vê a Cordilheira emoldurada pela neve. Já entre o fim do outono até o começo da primavera a paisagem fica linda com os picos nevados. Mas é bem frio, especialmente no inverno.

Quantos dias: a cidade mesmo dá pra fazer em dois ou três dias inteiros, mas você tem vários passeios em regiões próximas. Os principais são Vale Nevado, Vinícolas, Valparaíso e Vina Del Mar.

Como chegar: Lan e Tam têm voos diretos do Rio. Além dessas, a Gol e a Sky Airline voam direto de São Paulo e a Air Europa parte de algumas cidades do Nordeste. Também há vários voos com conexão em outras empresas. É só pesquisar em sites como o Skyscanner para ver qual a melhor opção.

Transfer aeroporto/hotel*
Van compartilhada: 7600 pesos pp. Esse é o valor para o bairro de Providência. Os preços variam entre 6800 a 8000 pesos. Você pode contratar no aeroporto mesmo. Há quiosques das empresas Trans Vip e Delfos na área de desembarque e no saguão do aeroporto.

Táxi: há dois tipos. Um serviço com carros de luxo pretos que cobram preço fixo. Para nosso hotel era 21.000 pesos. Os outros são táxis comuns preto e amarelo que cobram pelo taxímetro se você contratar no quiosque. Preço em torno de 18000 pesos. Negociamos direto com o taxista por 16000.

Ônibus: a opção mais econômica. As linhas que passam pelo aeroporto te deixam em estações de metrô. Para ver se alguma te atende, clique aqui. 

Transfer privado: pode valer a pena se você viajar em grupo. Há várias empresas que oferecem o serviço. A Transvip mesmo faz. Nós recomendamos um guia, o Maurício. Ele trabalha com uma Van novinha e também faz passeios privados e compartilhados. Já indicamos para vários amigos e todos gostaram. O contato dele é por WhatsApp: +56 9 8730 3750 (aparece como Central Valley).

Dá uma olhadinha no site do aeroporto que traz todas essas informações. http://www.nuevopudahuel.cl/desde-hacia-el-aeropuerto
  
Onde ficar: Na primeira vez ficamos no Centro e depois em Providência, que são bairros melhor localizados para “turistar” e próximos aos bares e restaurantes do Barrio Bellavista e Latarria. Já os bairros mais chiques e modernos são Las Condes e Vitacura, ambos distantes das principais atrações da cidade. O metrô de Santiago funciona bem e te leva aos principais pontos, então procure um hotel perto de uma estação. Onde ficamos:

Crowne Plaza (Centro) – excelente localização, próximo a duas estações do metrô e há 10 min. de caminhada do Barrio Bellavista. Hotel grande, com boas acomodações e ótimo café da manhã. www.crowneplaza.cl/

Carménère Eco Hotel (Providência) – hotel-boutique super aconchegante. Quartos de tamanho razoável, atendimento nota 10, café da manhã com produtos orgânicos, adega no subsolo, um charme. Água, chá, café e suco disponíveis o tempo todo em uma mesinha ao lado da recepção. Não é tão bem localizado como o outro, o metrô fica há uns 10 min de caminhada. Como gosto mais de hotéis pequenos, gostei mais desse do que do Crowne. http://www.hotelcarmenere.com/

Rado Hostel (Entre Providência e Bellavista) - esse hostel fica ao lado do Patio Bellavista, o qual abriga um complexo de bares, restaurantes e lojas. No entorno há diversos bares e restaurantes (principalmente na rua Pio Nono e na Constitución). Ficamos em um quarto de casal com banheiro privativo. Achei que o hostel tem um bom custo-benefício, mas só indico para quem gosta de sair à noite e não exige muito conforto. Além disso, o quarto não tem ar condicionado, só ventilador. Leve isso em consideração principalmente no verão. http://www.radohostel.com/

Dica: se você pagar o hotel em dólar não incide o ISS de 19%. Mas o pagamento tem que ser em moeda no próprio estabelecimento. Não adianta pagar no cartão, pois, segundo eles, a cobrança é feita em pesos e só depois é convertida para dólar. Além disso, você tem que apresentar o “Cartão de Imigração”, que é um formulário fornecido quando da sua entrada no país.

Alimentação: há muitos restaurantes excelentes em Santiago. Sugiro uma pesquisa no site tripadvisor. Recomendo os seguintes:

Providência

Aquí está Coco (www.aquiestacoco.cl/?lang=pt) - Restaurante tradicional com uma história interessante. Destruído por um incêndio em 2008, reabriu as portas em 2010 mantendo o mesmo sucesso.  Lugar agradável, comida saborosa e atendimento excelente.  Só não é barato. Mas também não é tão caro quanto um restaurante do mesmo nível no Rio ou São Paulo. Acho que vale a pena. O pessoal do hotel Carmènére reservou pra gente. Há vários ambientes. Ficamos na área do bar, logo na entrada.  Não é ruim, mas acho que a Cave deve ser melhor. Só não ficaria no salão principal, pois achei muito barulhento.

Bellavista



Como Água para Chocolate (www.comoaguaparachocolate.cl/) – especializado em frutos do mar. Ótima comida, ambiente e atendimento. Preço razoável. Só se houve português por lá e está sempre muito cheio. Convém reservar.

Azul Profundo (Constitución 111, tel. 2/2738-028) – estive lá na primeira vez em Santiago. Gostei muito de tudo. Tinha bom custo-benefício. Especializado em frutos do mar.

Le Fournil Bistrô (http://www.lefournil.cl/) - localizado no Pátio Bellavista. Ambiente aconchegante, comida gostosa, bom atendimento e preço justo. Adorei.

Laminga (http://www.lamingabella.cl/) Ambiente aconchegante, funcionários simpáticos e comida maravilhosa. O ceviche de atum vale a pena. Preço de um bom restaurante no Rio (entrada + prato principal + garrafa de vinho = 48000 pesos*).

Dica: na região de Bellavista há muitos restaurantes. Os shoppings Costanera Center e Arauco têm ótimas praças de alimentação. Não deixe de provar a Centoulla (caranguejo gigante de águas profundas) no Mercado Central. 

Compras:

Gosto muito das grandes lojas de departamentos do Chile como a Paris, a Ripley e a Fallabela. Vendem de tudo e trabalham com marcas conhecidas. A parte de itens para casa é bem legal. Abaixo alguns dos principais pontos de comércio da cidade.

Paseo Ahumada – é um calçadão cheio de lojas no centro da cidade. Tem de tudo por lá. Roupas, sapatos, lojas de departamento, casas de câmbio e até alguns dos famosos Cafés com Piernas. Mas nesses as garçonetes usam no máximo (ou seria mínimo?) uma saia curta.

Café com piernas


Shopping Arauco – Santiago está repleta de shoppings, mas esse tem uma arquitetura diferente, com áreas abertas e grande variedade de restaurantes. Talvez por isso ainda seja um dos mais agradáveis da cidade.  O ideal é ir de táxi ou pedir para o guia de alguma excursão te deixar lá na volta de um dos passeios. Sei que é possível pegar o metrô até a estação Escuela Militar e de lá um ônibus, mas não usei essa opção. O próprio shopping oferecia transfer gratuito para alguns pontos, mas você teria que se informar se ainda existe esse serviço (http://www.parquearauco.cl/servicio-al-cliente/como-llegar-al-mall/).

Shopping Costanera – ocupa os primeiros andares do edifício mais alto da América do Sul. É enorme e com uma ótima praça de alimentação. Pegue a linha vermelha do metrô até a estação Tobalaba que fica em frente ao prédio. No topo há um mirante, o Sky Costanera, com uma vista de 360° da capital chilena. Não fomos porque o dia não estava claro. Mas deve ter um belo visual.  O acesso é pago. O shopping tem uma casa de câmbio no subsolo e um grande supermercado no primeiro andar. O problema é que com a valorização do peso em relação ao real, os preços não andam convidativos para nós.  (http://www.costaneracenter.cl/mall/comollegar).


DicaAmbos têm guia de descontos que você retira em um quiosque com a apresentação do passaporte.

Dicas práticas:

Documentos para entrada no país: embora o Chile não faça parte do Mercosul, ele tem um acordo com o Brasil que possibilita a entrada de brasileiros no país apenas com o RG (não vale outro documento). Mas a identidade tem que estar em bom estado e isso quem avalia é o funcionário da imigração. Para não ter problema, o melhor é levar o passaporte. Basta que ele esteja válido durante todo o período da viagem. Não se exige visto para turismo se a estadia for de até 90 dias. Nenhuma vacina específica é exigida.

Cartão de imigração: ao passar pela imigração, você terá que preencher um pequeno formulário que será carimbado pelo funcionário do órgão e devolvido a você. Guarde com carinho, pois na saída do país ele será solicitado.

Dinheiro: a moeda deles é o peso chileno. Embora algumas pessoas tenham me falado que estavam aceitando real por lá, não vimos essa opção em nenhum lugar que visitamos. Só usamos dólar para pagar o hotel a fim de evitar a cobrança do ISS. No Centro da cidade, próximo ao Paseo Ahumada, há várias lojas de câmbio que trocam tanto dólar quanto real. No aeroporto também é fácil fazer o câmbio. 
Atualização (abril 2016): o câmbio para troca de moeda no aeroporto estava melhor do que o utilizada na casa de câmbio do Patio Bellavista (diferença de 30 pesos por dólar). Evite essa loja. Todos falaram que os melhor lugar para trocar dinheiro era na Calle Agustinas, que fica atrás do Palacio de La Moneda.
Se resolver sacar dinheiro da sua conta no Brasil, fique atento à taxa cobrada pelo banco que administra a máquina. São 5000 pesos por saque ( + a taxa do seu banco+IOF 6,38%). Ou seja, evite fazer vários saques, melhor sacar tudo de uma vez só.


Locomoção: o metrô de Santiago não é muito extenso, mas leva a quase todos os principais pontos turísticos. Somente o Cerro San Cristobal e a Casa de Neruda, que ficam próximos um do outro, não têm uma estação de metrô muito perto. Mas se você gostar de caminhar, nem precisará de táxi por lá. Só usamos táxi à noite. Como a cidade é segura e agradável para caminhadas, sempre preferíamos essa opção. Existem dois tipos de táxi, um com preço fixo (sempre pergunte o preço antes), geralmente faz ponto nos hotéis, e o normal que usa taxímetro.  Da primeira vez que estivemos na cidade nos disseram que o primeiro tipo era mais seguro, embora fosse mais caro, e por isso acabamos evitando o táxi comum. Mas dessa última vez só usamos táxi com taxímetro e não tivemos nenhum problema. 



Segurança: Santiago é uma cidade grande e você deve tomar todos os cuidados que você teria em qualquer metrópole, mas comparada às nossas capitais ela é super segura. Caminhamos de madrugada sem nenhum problema pela região de Providência e Bellavista. Mas sempre pergunte antes no hotel ou restaurante que você estiver se aquela região é segura. Foi assim que fizemos.

* Preços atualizados em abril de 2016.   

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Provence - leia antes de embarcar



Quem nunca desejou estar no lugar do personagem de Russell Crowe no filme "Um bom ano"? Campos de lavanda, cidades encantadoras, feiras pitorescas, charmosos bistrôts, paisagens eternizadas por Van Gogh,... com tantos atrativos um roteiro pela Provence está nos planos de 99,9% dos apaixonados por viagens. A boa notícia: você não vai se decepcionar. A melhor ainda: a Provence é tudo isso e muito mais.

Vamos às informações básicas.

Imigração: a França faz parte do Tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas na maior parte dos países membros da União Europeia independentemente da nacionalidade (Reino Unido e Irlanda não assinaram o tratado). Sendo assim, você precisa cumprir alguns requisitos apenas para entrar no primeiro país de destino, depois a circulação pela região é livre. Seguem os requisitos:
1) Não é necessário visto para turismo, mas seu passaporte tem que ter no mínimo mais 3 meses de validade contando da data de retorno ao Brasil.
2) Seguro de saúde no valor de 30.000 euros que atendam aos países que fazem parte do tratado.
3) Passagem de volta.
4) Comprovante de reserva de hospedagem.
5) E você precisa provar que tem meios financeiros de se manter durante sua estadia. Pode ser com dinheiro em espécie, cartão de crédito ou outros.

Dinheiro: Euro

Idioma: francês

Quando ir: tirando o inverno, que vai de novembro a março, quando o mistral sopra forte tornando a região extremamente fria, durante o resto do ano o clima é agradável para visitar a Provence. Entre maio e setembro a temperatura é melhor e os dias ensolarados. Evite agosto, pois é o período de férias dos europeus e até dirigir por lá fica difícil. Se quiser ver os campos de lavanda floridos, vá entre meados de junho e julho. 

Quantos diasacho que 7 noites é o ideal, para conhecer as principais cidades com calma. Ficamos 5 e ficou um pouco corrido. Não deu para ir a Gorges du Verdon e nem às vinícolas de Châteneuf-du-Pape.

Como chegar: para quem vai de avião, o melhor aeroporto é o de Marselha. Não há voo direto partindo do Brasil, mas as principais cia aéreas voam para lá com escala em outras cidades. Optando pelo trem, as principais rotas do TGV(trem de alta velocidade) partem de Paris e Barcelona para Aix en Provence (3h e 4h20) ou Avignon (2h40 e 4h). Para mais informações, acesse o site da Rail Europe.


Vista aérea de Marselha.

Transfer e locomoção: recomendamos fortemente o aluguel de um carro. As principais locadoras têm loja no aeroporto e nas principais cidades. Você pode (e deve) reservar o serviço no Brasil. Optamos pela Hertz e retiramos em Marselha, na agência do aeroporto. O atendimento foi bom e o carro, um Peugeot novo, era pouco rodado e bem equipado. As estradas são ótimas e foi fácil encontrar estacionamento em todas as cidades que visitamos. Até dá para fazer esse roteiro usando trem e ônibus, mas você perde muito em mobilidade. Se essa for sua escolha, tente ficar mais tempo. Clique aqui para ler um excelente artigo do Ricardo Freire onde ele dá todas as dicas para fazer essa viagem sem carro.

Onde ficar: como estávamos com carro, optamos por nos hospedar em uma pousada super charmosa chamada Les Temps des Olives, na cidadezinha de Mouries. Ela era central para as principais cidades da Provence e o atendimento dos donos, o casal de brasileiros Lígia e Mario, fez toda a diferença na nossa viagem. Para quem quiser ficar em cidades mais estruturadas ou for fazer o roteiro sem carro, o melhor é ficar em Aix en Provence ou Avignon.


Alimentação: você pode até não fazer o tipo gourmet, mas não há como ir à Provence e ficar indiferente à gastronomia da região. Seja em um dos vários restaurantes estrelados do Guia Michelin ou naquele bistrôt pitoresco escondido em uma  cidadezinha desconhecida, você pode ter uma das melhores experiências gastronômicas da sua vida. O grande diferencial da região é o uso de produtos regionais frescos. Nunca comi saladas tão gostosas. Os pescados também eram deliciosos. Não deixe de jantar em um bistrôt bem recomendado. E naquele dia que você estiver a fim de ficar no hotel, abasteça-se de queijos, frios, patês e outras delícias em uma feira provençal, compre uma baguete e um vinho rosé no mercado e Voilà! Está pronto um jantar inesquecível. Falando em vinho, os rosés da região são mundialmente famosos. Leves e refrescantes, combinam muito bem com a gastronomia e o clima provençal. Outros produtos típicos são os azeites e o sal de Camargue. 



Compras: nas feiras provençais há de tudo, antiguidades, sabonetes, sais, ervas, pastinhas, toalhas de mesa, etc. Além disso, as cidadezinhas são repletas de lojas interessantes e galerias de arte.


O que usar: durante o verão roupas leves. Outono e primavera já pedem um casaquinho.

O que levar: protetor solar e repelente. Tenho alergia e sofri com os mosquitos quando cheguei.

Veja também: