segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Parque Estadual da Pedra Azul



Nesse parque fica o rochedo que dá nome a principal região serrana do Espírito Santo. O maciço da Pedra Azul destaca-se em meio a uma paisagem belíssima.

O parque é super organizado e tem trilhas bem demarcadas. Não é necessário guia, mas algumas empresas de turismo oferecem o passeio.

Há limitação do número de pessoas para acessar o parque. Você deve agendar a visita pelo site antecipadamente (https://iema.es.gov.br/pepaz). Nós não reservamos e só conseguimos fazer a trilha porque algumas pessoas desistiram. Melhor não arriscar.

Obs: No site da cidade de Domingos Martins (http://www.domingosmartins.es.gov.br/o-que-fazer/pontos-turisticos/parque-estadual-da-pedra-azul) diz que a reserva é obrigatória. Já no site do parque diz que só é necessário reserva para grupos. Melhor entrar em contato com o parque para saber o que está valendo no período da sua viagem.


O acesso se dá por uma estrada estreita que leva até uma construção em madeira com um pequeno estacionamento ao lado. Melhor chegar cedo para garantir vaga. No prédio fica uma loja de artesanato e produtos regionais.

Desse ponto você segue a pé por uma estrada de terra até a entrada do parque. São 800 m de caminhada. Bom que você já vai esquentando.




Chegando ao parque você recebe instruções básicas dos guias e orientações sobre as trilhas em um mapa. O percurso será sempre o mesmo para todas as trilhas, o que muda é a distância que você vai percorrer. O trajeto todo leva cerca de 2h a 2h30.


No início das trilhas tem banheiro e um bebedouro de água potável. Não há venda de alimentos dentro do parque, por isso não esqueça de levar um lanche na mochila. 

A trilha mais curta é a que leva aos mirantes. É uma caminhada leve com alguns trechos íngremes, mas muito tranquila. Tempo: 40 min.


Você pode voltar daí ou seguir pelo trecho seguinte, que é a trilha que leva até à base do maciço da Pedra Azul. É bem legal ver aquele paredão rochoso de pertinho. Essa trilha também é considerada de leve intensidade. Tempo: 1 h (a partir da entrada).



A última parte do trajeto é a trilha para as piscinas naturais. Sem dúvida a trilha mais bonita, mas também com o grau de dificuldade mais alto. 



Contornando a Pedra Azul você vai chegar em um ponto da rocha menos íngreme de onde desce uma corda. 


Você tem duas opções aqui. Ou você sobe por esse paredão rochoso com a ajuda da corda ou pega um caminho bem mais longo com degraus. Subi pela corda e em 15 min estava nas piscinas. Mas confesso que a subida não foi tranquila. Você fica quase na vertical em alguns pontos. Não aconselho para quem tem medo de altura. O Carlos foi pelo outro caminho, que também não é moleza.



Ele levou entre 30 a 40 min para chegar nas piscinas. Tem trechos íngremes e passa por caminhos estreitos circundando o maciço. 


Mas subindo com calma você chega lá. Não é nada super difícil. De qualquer forma vale a pena. O visual é maravilhoso. 


Sem falar das piscinas. Quem gosta de água gelada vai adorar.



* Viajamos em Fevereiro/2018.

Veja também:

Pedra Azul - roteiro completo


Cinco passeios imperdiveis em Pedra Azul

Cinco passeios imperdíveis em Pedra Azul

Parque Estadual da Pedra Azul: fazer as trilhas do parque é um programa imperdível. O legal é que tem trilha bem fácil, que qualquer pessoa pode fazer. Para saber os detalhes, acesse o post: Parque Estadual da Pedra Azul







Rota do Lagarto: a estrada é um deslumbre e as lojinhas e restaurantes só acrescentam mais charme ao caminho.





Agroturismo: No hotel recebi uma lista das propriedades que abrem para visitação, mas só conseguimos ir ao sítio da Família Lorenção, que vende os antepastos servidos no restaurante Alecrim. Você pode visitar as plantações, provar queijos, socol, pastinhas e depois levar o que quiser na mala. Além disso, eles guardam fotos e objetos que contam a história da imigração na região. Vou deixar a lista aqui para vocês com os telefones.
Sítio Herança (24 3248-1159): plantação e venda de morangos no sistema “Colha e Pague”.
Vivenda Verde (27 99945-5010): cogumelos e hortaliças.
Apiário Florin (27 3248-3318): mel e derivados.
Sítio dos Palmitos (27 3248-3163): visitação à plantação e venda.
Família Pizzol (27 99898-6811): produção e venda de iogurte artesanal.
Família Brioshi (28 3546-1024) e Família Carnielli (28 3546-1272): queijos e produtos caseiros.
Caprinova (28 3546-1239): sabonete de leite de cabra, socol e geleias.
Família Lorenção (28 3546-2677): socol e antepastos.
Sítio Jabuticabeira (28 3546-6206): pé-de-moleque de macadâmia e geleias.


Domingos Martins: visitar o centro histórico seguido de uma passadinha na Cervejaria Barba Ruiva.



Fazenda Fjordland: a grande atração é o haras com cavalos da raça norueguesa Fjord. Eles são lindos e mansos. Você pode só visitar o lugar ou fazer a Cavalgada Ecológica. Ótimo programa para crianças. Site: https://www.fjordland.com.br/


Veja também:

Pedra Azul - Roteiro Completo


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Singapura - Jardim Botânico, Southern Ridges e Sentosa


Jardim Botânico (https://www.nparks.gov.sg/SBG)
Se você gosta de espaços verdes, este belo jardim declarado Patrimônio Mundial pela Unesco é uma atração imperdível. Desde sua fundação em 1859 ele encanta os visitantes com seus jardins temáticos, lagos, floresta tropical e um famoso orquidário. Foi uma das atrações que mais gostamos na cidade. E olha que fomos em um dia chuvoso. Endereço: 1 Cluny Rd. Estação Botanic Gardens (linhas amarela e roxa).



O lugar é especial e frequentado por pessoas especias também

Dica: Para quem gosta de concertos de ópera e música clássica, vale conferir se há apresentações no espaço Symphony Lake, um anfiteatro estrategicamente localizado a beira de um dos lagos do Jardim Botânico.


Orquidário

É a maior vitrine de orquídeas tropicais do mundo. Existe desde 1928. Das suas mais de 3000 orquídeas, em torno de 600 estão em exposição. Se você gosta de flores não deixe de ir. Horário: 8h30 às 19h (última admissão às 18h). Entrada: S$5.





Rainforest

Essa parte do parque é mais antiga que o próprio Jardim Botânico. Há uma passarela entre as árvores dessa floresta tropical. Parece que você está no meio da mata mesmo. Pegue o mapa na entrada e procure pelo acesso que fica próximo ao Symphony Lake. Ele leva até o orquidário.



Southern Ridges

Essa região com parques e colinas tem uma trilha conectando Mt Faber a West Coast Park. Descobri esse roteiro em um guia de viagens e achei uma opção diferente de passeio na cidade. Ela tem 9km no total, mas a parte recomendada vai de Kent Ridge Park ao Mt Faber, passando pela Forest Walk, uma trilha elevada que segue entre as árvores, e a Henderson Waves, uma passarela suspensa ondulada esculpida em madeira. Em Mt Faber fica o cable-car para a estação de metrô Harbor Front (MRT) e para a ilha de Sentosa. Para acessar o início da trilha a estação de metrô mais próxima é a Pasir Panjang (linha amarela).


Dica: Nós só fizemos a parte que ia do Kent Ridge Park até o início da Forest Walk. De lá pegamos um ônibus para o hotel. No trajeto entre o metrô e o início da trilha há uma ladeira bem inclinada. Lembrou um pouco a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. 


É como se você estivesse subindo para a região serrana, mas na verdade você está na cidade. 
No início tem um pequeno museu sobre o último regimento de Singapura a se render ao Japão na 2ª Guerra Mundial chamado Reflections at Bukit Chandu. Vá se você se interessa muito pelo tema (ou quiser aproveitar um pouco do ar condicionado). Entrada gratuita.




A casa onde houve a última resistência dos militares Britânicos contra a invasão japonesa.



Em frente ao museu, do outro lado da rua, você verá um caminho em madeira. 



É o início da trilha que vai para o Kent Ridge Park. Você segue entre uma parte de floresta fechada até chegar a uma área gramada ampla. No calor não é uma caminhada muito agradável. 


Após uns 30min chegamos em uma estrutura com banheiros, bebedouro e mapas informativos. Logo depois começa a trilha suspensa chamada Forest Walk, mas estávamos tão cansados por causa do calor que desistimos do resto. 


Foi uma pena, porque fiquei com a impressão de que a parte mais legal deve ser da Forest Walk em diante, pois a primeira parte não achei assim tão interessante. Por isso, minha dica é que você faça a trilha no sentido contrário, desde Mount Faber até o fim da Forest Walk na Av Alexandria. De lá pegue um ônibus como nós fizemos. Ah! E não esqueça de usar chapéu, protetor solar, repelente e o mais importante: levar água, pois não há onde comprar na maior parte do caminho.

Ilha de Sentosa

Pelo que li a ilha foi planejada para ser uma região de pura diversão. Não por acaso sua principal atração é o parque da Universal Studios. Muita gente vai à ilha só para isso, mas ela tem muitas outras atrações. Você pode fazer um tour pelas praias, visitar o Fort Siloso, onde os ingleses se renderam aos japoneses na 2ª Guerra Mundial, surfar na piscina de ondas Wave House, aventurar-se no iFly, um simulador de queda livre, visitar o Sea Aquarium, ou apenas curtir o visual no trajeto do Cable car para o Mt Faber. Para saber mais sobre as atrações, indico o site: https://www.sentosa.com.sg/. Nós não tivemos tempo de ir, mas fica a dica.

Como chegar:
Cable car - pegar no Mt Faber ou no Harbor Front Centre. Em Sentosa, outra linha leva às atrações da ilha. Pode pagar com o EZ card.
Monorail The Sentosa Express - conecta o shopping Vivo City a três estações na ilha.
A pé - a partir da passarela que sai do Vivo City.
Dica: há um ônibus elétrico na ilha (beach tram) que leva às três praias. Também há três linhas de ônibus comuns que levam às principais atrações. Ambos partem da parada próxima à estação Beach do monorail. Tanto tram, ônibus como monorail são gratuitos.

*Os valores e horários mencionados referem-se a maio/2018.

Veja também:
Singapura-Leia antes de embarcar

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Singapura - Marina Bay e Merlion


Marina Bay

Gardens by the Bay
Uma das atrações mais legais de Singapura. Aquele tipo de coisa que você não vai ver nada igual em outro lugar. As estufas são interessantes, mas o que me impressionou realmente foram as Supertrees. São simplesmente magníficas. Estação Bay Front do metrô (linhas amarela e azul).

A chegada ao complexo é um show de luzes impressionantes!
No jardim o que chama atenção são as Supertrees, estruturas adornadas com milhares de plantas simulando grandes árvores. Na Supertree Grove você compra o ingresso para acessar a passarela que conecta as Supertrees (OCBC Skyway. 22m de altura). Entrada: S$8. Horário: 9h às 21h.

Toda noite em dois horários (19h45 e 20h45) as Supertrees são protagonistas do espetáculo de luz e som Garden Rhapsody. Dura 15min e Vale muita a pena.




Dica: a melhor forma de ver o show e deitado, pois tudo acontece no alto das Supertrees. Por isso, leva alguma coisa para cobrir o chão e deite para assistir. Um monte de gente faz isso.


Outra atração do complexo são as duas grandes estufas. Uma recria o clima mediterrâneo(Flower Dome) e a outra o clima tropical de altitude com direito a uma cachoeira de 35m (Cloud Forest Dome’s).





Nos jardins também ficam várias esculturas, mas a que se destaca é a Planet, de Mark Quinn, que representa um feto de 7 meses que parece flutuar acima do chão.

Os jardins são grátis, mas as estufas não. Entrada: S$28.

O melhor horário para visitar o Gardens by the Bay é no fim da tarde, pois a temperatura está melhor e você já fica para o show.


O icônico hotel em forma de barco com a piscina de borda infinita mais famosa do planeta é o cartão postal de Singapura. Você pode visitar o complexo do hotel e pagar para acessar o bar do último andar e apreciar a vista, mas a piscina é só para hóspedes. Estação Bayfront de metrô (linhas amarela e azul).

Vista a partir do Merlion Park

Merlion (Merlion Park)
É o mascote da cidade. Um ser mitológico metade peixe e metade leão. O peixe tem razão histórica, lembra a antiga colônia de pescadores que deu origem à cidade. Singa quer dizer leão. Daí a mistura. É uma escultura que jorra água pela boca e fica estrategicamente posicionada de frente para o Marina Bay Sands do outro lado da baía. Estação de metrô Raffles Place (linhas verde e vermelha).



Onde comer na região:

O Flower Dome abriga o sofisticado restaurante Pollen. Para uma refeição mais simples e barata, o  hawker centre do Gardens by the Bay, o Satay by the Bay (18 Marina Gardens), é uma ótima opção.

Pizzeria Mozza (http://singapore.pizzeriamozza.com/), do chef Mario Batali, que fica no complexo de lojas do hotel Marina Bay Sands é muito recomendada.

Level 33 (https://level33.com.sg/) - microcervejaria com uma bela vista do Marina Bay. 

Fala a verdade: é ou não é uma ótima maneira de terminar o dia?
O chope, a comida e o serviço são ótimos. Antes das 20h a cerveja é mais barata. Convém reservar para pegar as melhores mesas. Endereço: Marina Bay Financial Tower 1, 8 Marina Blv. Metrô Downtown (linha azul).

*Os valores e horários mencionados referem-se a maio/2018.

Veja também:
Singapura-Leia antes de embarcar