sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Singapura - leia antes de embarcar


Moeda: dólar de Singapura (SGD). Símbolo: S$. Levamos dólar americano para trocar. É a opção mais vantajosa. Não é difícil encontrar casas de câmbio por Singapura e em todos os lugares foi bem tranquila a operação. Não vimos grande diferença na taxa de câmbio. Se preferir sacar o dinheiro, há caixas eletrônicos por todo lugar.

Idioma: malaio, tâmil, mandarim e inglês. Essa variedade de línguas oficiais reflete a interação cultural que existe entre os povos que formaram o país: malaios, indianos e chineses. O inglês foi herança dos britânicos.



Visto: brasileiros não precisam de visto para estadia de até 30 dias, mas o passaporte deve ter validade de pelo menos 6 meses. A imigração foi rápida. Não perguntaram nada. Você preenche o formulário entregue no avião e apresenta ao funcionário da imigração.


Parte do formulário é devolvida junto com o passaporte.Cuidado para não perder esse documento, pois você terá que apresentá-lo ao sair do país. Site da embaixada de Singapura: https://www.mfa.gov.sg/

Vacina contra febre amarela: o certificado de vacinação é exigido para quem esteve nos 6 dias anteriores à chegada no país em uma região de risco, incluindo o Brasil. Para mais informações acesse: https://www.ica.gov.sg/

Quando ir: o país tem um clima quente e úmido o ano inteiro. A temperatura não varia muito, ficando em torno de 27°C a 30°C. Chove com freqüência na cidade, mas não costuma durar o dia inteiro. O período mais chuvoso vai de outubro a janeiro. Antes de ir sempre é bom conferir a previsão. Gosto do site The Weather Channel. Também é bom dar uma olhada nos feriados locais, pois isso pode interferir no funcionamento de algumas atrações. Pesquise no site: http://www.mom.gov.sg/

Quantos dias: em 2 dias inteiros você conhece os principais pontos turísticos: Região de Marina Bay, Chinatown, Little India, Arab Quarter, Orchard e Quays. Mas acho que a cidade merece mais uns 2 dias de viagem pelo menos. Aí você pode incluir no roteiro a Ilha de Sentosa, o Jardim Botânico, o Zoo, a trilha de Southern Ridges e algum museu.

Como chegar: não há voo direto do Brasil para Singapura. Um dos voos mais rápidos é pela Emirates com parada em Dubai, mas outras empresas também fazem o trajeto com escala. Procure em sites de busca como Skyscanner e Kayak os melhores voos.

Tranfer aeroporto/hotel: É muito fácil localizar no aeroporto de Changi todos os meios de transporte que levam à cidade. A sinalização é excelente. Abaixo as principais opções.

Metrô: tem ligação direta entre o aeroporto e o centro de Singapura. Se seu hotel for perto de uma estação e sua bagagem for pouca, aconselho pegar o metrô. É um meio seguro e barato. 

Tudo muito sinalizado. Talvez o metrô mais fácil de usar de todos que já usamos mundo a fora.
As estações contam com portas de segurança.

Shuttle bus: leva aos principais hotéis da cidade. Usamos e foi muito tranquilo. Logo na saída da área de desembarque você encontra o quiosque da empresa. 


Hall das máquinas para compra do bilhete do shuttle bus.

Você compra o bilhete em máquinas de autoatendimento com a ajuda de um funcionário. Depois e só esperar seu ônibus chegar. Preço: S$9 o trecho.

Tudo muito bem sinalizado. Não tem como errar.


Táxi: é sempre uma boa opção se você quer conforto e rapidez, mas perde em preço. Durante a madrugada a tarifa é mais alta.

Ônibus comum: também fazem o trajeto do aeroporto até a cidade. É a opção mais barata.

Todos as opções de transporte disponíveis estão bem explicadas no site do aeroporto de Singapura: http://www.changiairport.com/en/transport/public-transport.html

Locomoção: a primeira coisa que você deve fazer é adquirir um cartão EZ Link.
Ele serve para todos os meios de transporte público e inclusive para pagar alguns táxis. Você pode comprá-lo nas bilheterias do metrô Na primeira vez você paga S$12, sendo que S$5 é pelo cartão e o restante crédito. A recarga pode ser feita nas máquinas de autoatendimento com valor mínimo de S$10. Para se ter uma ideia, em 3 dias gastamos quase S$10 de crédito cada, usando ônibus e metrô para tudo. Legal que cada cartão tem uma figura diferente. Inclusive alguns são criados para ocasiões especiais e custam mais caro. Ótima sacada de marketing, não?

Metrô (MRT): tem 5 linhas identificadas por cor, nome e número. Funciona de 5h30 à meia-noite. Foi o metrô mais fácil que já usamos. 


https://www.mytransport.sg

Muito bem sinalizado e com escadas rolantes e elevadores em todas as estações. É rápido, pontual e te leva aos principais pontos turísticos. A tarifa varia de acordo com a distância percorrida e o horário do dia (na hora do rush é mais caro). Você pode comprar o bilhete individual, mas sugiro a praticidade do cartão recarregável EZ Link. 

Você passa o cartão pela leitora da catraca na entrada e na saída da estação. 
Dica: Algumas estações são interligadas por corredores. Não se trata de conexão, pois você precisa sair da estação para acessar a outra. Algumas vezes é mais rápido fazer isso do que seguir até uma estação com conexão para a linha que você quer. Há um mapa nas estações que mostra essas ligações e o tempo para percorrê-las.

Ônibus: eles circulam normalmente de 6h à meia-noite. Nos finais de semana há algumas linhas de ônibus noturnos. São confortáveis, rápidos e baratos. O EZ Link pode ser usado aqui também. Você entra pela frente e passa o cartão na leitora ao lado do motorista. Tem outra leitora na saída.

Táxi: é seguro, honesto e relativamente barato se a corrida for fora do horário de pico. Há uma sobretaxa para percorrer o centro da cidade de 18h à meia-noite que aumenta muito a tarifa. Eles sempre ligam o taxímetro. Há táxis de várias cores. O EZ Link card pode ser usado nos táxis azuis e amarelos (no vidro do passageiro tem um adesivo com todas as formas de pagamento), mas apenas para pagamento integral da corrida. Ou seja, seu crédito tem que ser suficiente para isso.

Tudo o que você precisa saber sobre transporte público na cidade você acha neste site: https://www.mytransport.sg/

Onde ficar:

Marina Bay é a região mais turística e mais cara também. É onde fica o Marina Bay Sands e o Gardens by the Bay.


A região chamada Civic District, onde ficamos, seria a mais central para chegar às principais atrações da cidade, além de possuir ótima estrutura de comércio e transporte. 

A direita o Distrito Financeria, à esquerda você vai para o Civic District e ao fundo Marina Bay

O Distrito Financeiro e Chinatown também são bem localizados e você encontra opções mais econômicas de hospedagem.

Típica rua do bairro chinês.

Para quem gosta de bastante movimento noturno a área em torno do rio Singapura, onde fica a região da Clarke Quay, é uma boa opção.

No Clark Quay há muita opção de bares. Em regra todo mundo é servido do lado de fora.

Já para os shopaholics a região de Orchard é a escolha certa. Mas com um transporte público tão eficiente como o de Singapura, basta ficar próximo a uma estação de metrô que você estará bem localizado.


Alimentação

A formação étnica do país influencia diretamente a gastronomia local, que consiste em uma mistura das cozinhas malaia, chinesa e indiana. Da fusão entre a comida malaia e a chinesa surgiu um sabor tipicamente singapurense chamado cozinha Peranakan. É um pouco apimentada. Mas se você não gosta de pimenta basta pedir sem. Além disso, você encontra comida de toda parte do mundo por lá, especialmente asiática. Quer saber mais sobre a culinária local? Sugiro o site: http://gastrolandia.com.br/.

Hawker Centres: É o lugar para comer bem e barato. Hawker é o nome das barracas de comida de rua de Singapura. Elas se espalhavam pela cidade. Para organizar as coisas foram criados esses espaços que funcionam como um grande mercado de comida de rua, com vários stands um do lado do outro e mesas coletivas. Dentro dos shoppings eles ficam na Praça de alimentação, mas funcionam do mesmo modo. Uma curiosidade é que nesses lugares eles costumam não fornecer guardanapos. Por isso ande sempre com lenços de papel na bolsa. E se você vir um pacote de lenço em cima de uma cadeira não estranhe, ele está ali para guardar o lugar enquanto o dono está comprando sua comida.

Dica: Quando você chega no aeroporto percebe que eles vendem cerveja no Duty Free. Isso porque ela é muito caroa nos bares, hotéis e restaurantes da cidade. Enquanto um pack com 3 no aeroporto era vendido por S$9, nos demais lugares você pagava isso em uma cerveja. Mas não fique triste! Em mercados locais e no Seven Eleven você consegue pelo valor do Free Shopping e nos Hawker Centre pagamos S$8 na garrafa grande.

Compras

Singapura é a cidade dos shoppings. Acho que só perde pra Miami mesmo. Só que os preços não são nada convidativos para a maioria dos mortais. Porém, durante a Grande Promoção Anual (The great Singapore sale) que acontece entre maio e junho você consegue fazer boas compras. Alem disso, tem Tax Refund.


O período de liquidação não tem data fixa. Para saber quando acontecerá entre no site: https://gss.sra.org.sg/.

Tax Free. A maioria das lojas tem o Tax Refund. O percentual devolvido varia de 5,5% a 7% e existe um limite mínimo de compras por loja. Alguns estabelecimentos já te dão a documentação pronta para apresentar no aeroporto e outros te encaminham para um quiosque de atendimento no shopping. Só não esqueça de levar o passaporte. No aeroporto é tudo muito fácil e rápido. Aliás, esse foi o procedimento de Tax Refund mais tranquilo que já fizemos. São duas etapas. Primeiro você passa as notas fiscais e o passaporte em uma máquina de autoatendimento que gera um documento. Depois é só apresentar as mercadorias ao funcionário que irá validar o pedido. Tivemos que mostrar os produtos mais caros. Algumas roupas que já estavam na mala deixaram passar. Por isso, embora também haja um quiosque após passar pela emigração, melhor fazer tudo no setor de embarque antes de despachar a bagagem. A devolução é feita em 10 dias no cartão de crédito ou na hora em dinheiro mediante o pagamento de uma taxa.

Dicas práticas:

Use e abuse do transporte público, que é excelente, e evite os horários de rush, quando você paga mais caro pela passagem. Ao entrar e sair do ônibus você deve passar seu cartão de transporte pela leitora. A validação na saída serve para controlar o tempo que o usuário gasta na viagem. Isso dá ao governo informações mais apuradas sobre o uso do transporte. Talvez por isso que ele funciona tão bem.

Em Singapura a quantidade de proibições com multa já virou até motivo de piada. Eles mesmos vendem souvenirs com as plaquinhas. Mas o negócio é sério.  A cidade tem câmeras pra tudo que é lado. Então, convém seguir as regras para evitar problemas.




Uma das proibições nos chamou a atenção, pois estava em tudo quanto era lugar fechado: metrô, ônibus e até shoppings. Está vendo a última proibição na placa acima? Ela faz referência a uma fruta local chamada Durian. Não tivemos a curiosidade de saber qual "aroma" ela tinha, mas pelo número de placas deve ser horrível. Olha aí a famosa Durian.


*Os valores e horários mencionados referem-se a maio/2018.

Veja também:

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Barcelona - leia antes de embarcar

A capital da Catalunha é um daqueles destinos que está na lista de todo viajante. Muitos estão interessados nas obras de Gaudí, o grande mestre modernista e verdadeiro garoto-propaganda de Barcelona. Outros sonham com as praias banhadas pelo Mediterrâneo, como Barceloneta, que lotam no verão e fazem a cidade fervilhar. Mas Barcelona tem muito mais a oferecer. O bairro modernista do Eixample, que abriga as duas famosas casas construídas por Gaudí, é um verdadeiro museu a céu aberto.  Suas ruas largas estão repletas de obras-primas da escola modernista barcelonense, onde se destacam outros grandes nomes como Domènech Montaner e Puig i Cadafalch. No Barrio Gótico e no Born encontramos belas igrejas, prédios medievais e até o que sobrou da muralha que protegia Barcelona na Idade Média. E não podemos esquecer da parte nova da cidade, representada especialmente pela orla revitalizada para os Jogos Olímpicos de 1992. Com tanta coisa legal pra ver e fazer, o difícil vai ser escolher.






Como chegar: a Latam e a Iberia voam direto de São Paulo. Partindo de outras cidades do Brasil ou voando com outras empresas você terá que fazer escala. 
Se você estiver vindo de outras cidades europeias, pesquise um voo barato em alguma empresa low cost. Caso seu roteiro passe por Madri ou pela Provance (ambas rendem ótimas dobradinhas com Barcelona), a melhor opção na minha opinião é o trem de alta velocidade, que faz a viagem para Madrid em 2h40 e para Aix en Provence em 4h20.


Gostou da ideia? Dá uma olhadinha nos posts: 
Madri - Roteiro de 2 e 3 dias
Provence - Arles e Aix-en-Provence

Imigração: a Espanha faz parte do Tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas na maior parte dos países membros da União Europeia independentemente da nacionalidade (Irlanda não assinou o tratado). Sendo assim, você precisa cumprir alguns requisitos apenas para entrar no primeiro país de destino, depois a circulação pela região é livre. Seguem os requisitos:
1) Não é necessário visto para turismo, mas seu passaporte tem que ter no mínimo mais 3 meses de validade contando da data de retorno ao Brasil.
2) Seguro de saúde no valor de 30.000 euros que atendam aos países que fazem parte do tratado.
3) Passagem de volta.
4) Comprovante de reserva de hospedagem.
5) E você precisa provar que tem meios financeiros de se manter durante sua estadia. Pode ser com dinheiro em espécie, cartão de crédito ou outros.

Dinheiro: Euro

Idioma: catalão (mas todo mundo fala espanhol e inglês)

Quando ir: em qualquer época do ano você pode visitar Barcelona, mas na meia estação (outono ou primavera) você sofre menos com o frio e foge da alta temporada. Mas se seu objetivo for curtir praia, vá no verão.

Quantos dias: acho que 6 a 7 noites é o ideal para conhecer tudo com calma e pegar uma praia se o tempo permitir. Com 5 noites dá pra conhecer tudo se você fizer em um ritmo mais corrido. Agora se você tiver menos dias disponíveis, faça um roteiro com aquilo que te interessa e deixe algumas coisas de fora para uma próxima viagem. 

Transfer e locomoção:

Chegando de trem: a principal estação é a Barcelona Sants. Há duas linhas de metrô (L3 - verde e L5 - azul) e uma de trem (L2R) que passa inclusive pelo aeroporto del Prat. Outras opções são ônibus e táxis. Para informações mais detalhadas visite o site: http://www.adif.es/

Chegando de avião: o Aeroporto del Prat possui várias opções de transporte para a área metropolina da cidade e até para outras regiões. As melhores são o metrô (Linha 9 Sud) e o Aerobús http://www.aerobusbcn.com/, que tem ponto final na Plaça Catalunya.


Também há uma linha de trem que faz ligação com a estação ferroviária Sants. E para quem gosta de comodidade, pode optar pelo táxi. É só seguir as placas que está tudo sinalizado. Para saber mais acesso o site: http://www.aena.es/

Barcelona tem uma extensa e eficiente malha de transporte público que inclui metrô, ônibus, tram (bonde), funicular e trem. O metrô chega aos principais pontos turísticos. O sistema de ônibus é bom e algumas vezes deixa mais próximo que o metrô. Além disso, Barcelona tem uma arquitetura linda e de ônibus você pode apreciá-la. Uma boa é comprar o Bilhete T-10 (Zona 1), que inclui 10 passagens com desconto. 



Ele pode ser usado em diversos meios de transporte e permite a transferência entre eles pelo período de 75min. Também é interessante que mais de uma pessoa pode usar o mesmo bilhete. Ele é vendido nas estações de metrô. A cada viagem o verso do bilhete é marcado, o que facilita o controle. O site https://www.barcelona-tourist-guide.com/ tem todos os detalhes.

Barcelona também tem aqueles ônibus turísticos de dois andares chamados “Hop on hop off”, nos quais você pode embarcar e desembarcar quando quiser durante a validade do seu bilhete. O itinerário é fixo com paradas nos principais locais de interesse. A vantagem é ir direto aos pontos turísticos da cidade. A desvantagem é ficar esperando o horário do próximo ônibus. Acho interessante para quem vai ficar pouco tempo na cidade e quer dar uma olhada rápida em tudo ou para quem tem alguma dificuldade de locomoção. Há várias empresas. Vou colocar aqui o site de uma das mais conhecidas: https://www.barcelonabusturistic.cat/

E sempre há o táxi, que embora seja a opção mais cara, muitas vezes vale pela comodidade.

Onde ficar: para quem gosta de estar no meio do agito, procure hospedagem perto de La Rambla, a principal via turística da cidade. De um lado está o Bairro Gótico, que é bem movimentado, e o El Born. Do outro está El Raval. Nesses lugares só tome cuidado com a questão do barulho, caso isso seja um problema pra você. Ficamos no Eixample próximo ao Passeig de Grácia, que é uma região mais sofisticada. 

Vista da sacada do hotel com a Sagrada Família ao fundo
Nesse bairro ficam algumas atrações turísticas, como as casas projetadas por Gaudí. Há grande oferta de transporte público e vários restaurantes bacanas. Só não tem muito movimento à noite, parece uma área mais residencial. Agora, caso você encontre uma boa oferta em um bairro mais afastado do burburinho e não se incomode com a questão da distância, apenas se certifique que ele fica perto do metrô.
Alimentação: frutos do mar, paellas, outros pratos parecidos feitos com arroz e as famosas tapas (petiscos).

Há algumas redes de comidas que só trabalham com frutos do mar. Você escolhe o que quer e eles preparam.

Peixe do dia grelhado e salada.

Mariscos e camarão.

Presunto espanhol. Imperdível não ?
Polvo.

Esse talvez seja a combinação mais famosa (e deliciosa) deles.

E não deixe de provar o creme catalão como sobremesa.


Tá aí o famoso Creme Catalão.
Compras: a cidade tem um comércio pra deixar qualquer shopaholic enlouquecido. Todas as marcas conhecidas estão lá, inclusive as de alto luxo. Você também vai encontrar ótimas galerias de arte. Só não deixe para fazer compras no domingo, pois quase tudo fecha.

O que usar: durante o verão roupas leves. E não esqueça do biquini ou sunga (ou short, que é o mais usado na Europa). Outono e primavera já pedem um casaquinho. No inverno faz muito frio. Pode levar casaco pesado, luvas, cachecol e tudo o mais. Antes de fazer a mala dê uma olhada na previsão do tempo. Nós sempre fazemos isso e ajuda bastante.

Continuando viagem: De trem para Madri (2h40). Outra ótima pedida é pegar o TGV(trem de alta velocidade) para Aix en Provence (4h20) ou Avignon (4h), na França. A Provence é um dos pedacinhos mais charmosos do país. Para mais informações, acesse o site da Rail Europe.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Paineiras com visita ao Corcorvado



A trilha das Paineiras

Umas das vias que leva até Morro do Corcovado chama-se estrada do Redentor. Além de belos mirantes, ela possui algumas duchas naturais no percurso. Nos fins de semana e feriados o trecho entre o Centro de Visitantes do Corcovado e a estrada do Sumaré fica fechado para carros e vira uma grande área de lazer, onde você pode caminhar, correr, tomar uma ducha, andar de bicicleta, skate, tudo isso respirando ar puro e tendo como pano de fundo a encantadora paisagem que se revela entre as árvores ao longo do caminho. Quem frequenta o lugar não usa o nome estrada do Redentor, mas sim Paineiras. 


A parte da estrada que serve de trilha tem 5km de extensão. Há alguns trechos um pouco íngremes, mas no geral ela é muito tranquila.  Fazendo com calma, parando para banho e fotos, você vai gastar de 1h30 à 2h. 


Local onde o pessoal faz rapel
Iniciando pelo lado da estrada do Sumaré, você vai passar por 3 duchas naturais até chegar ao Mirante Andaraí Pequeno, de onde se avista boa parte da zona sul da cidade com o mar ao fundo. O lugar perfeito para descansar e fazer um lanche. 




Após o mirante fica a última ducha da trilha. 


Um pouco depois você vai começar a avistar o Cristo Redentor lá no alto à direita, sinal de que você está no caminho certo. 



Nesse trecho vai ter uma subida um pouco mais íngreme, só para testar sua resistência. Não desanime! Mais uns 15min e você estará no Centro de Visitantes do Corcovado.

Fim da caminhada.
👉Dica: É comum encontrar macacos e outros animais pela trilha. Geralmente eles estão no alto das árvores, mas às vezes alguns macacos ficam mais próximos. Admire e fotografe, mas em hipótese nenhuma os alimente. Além de fazer mal para a saúde deles, há risco de você se machucar.

Como chegar: Siga pelo Alto da Boavista até a entrada da Floresta da Tijuca . Se você for pela Tijuca, logo que passar pela Praça Afonso Viseu (direita), onde fica o portão de entrada para a Floresta da Tijuca, entre à esquerda na rua Amado Nervo. Para quem sai da Barra da Tijuca, a rua Amado Nervo vai estar à direita após o posto de gasolina Shell. Há uma placa indicando Paineiras e Corcovado.

👉Dica: Durante o percurso até o Corcovado não há onde comprar nada. Também não há banheiro. Por isso se precisar comprar água, comida ou usar o banheiro faça um pit stop no posto. Lembre-se que são 5km de trilha.


Após a primeira curva a rua vira estrada do Redentor. Parece que você está fora da cidade. A paisagem é de serra e a temperatura começa a diminuir.
Após 3km você vai ver o Mirante Bela Vista do lado esquerdo. Esse é o único virado para a zona norte. Você avista o Maracanã, a Baía de Guanabara e em dias claros a cadeia de montanhas da Serra do Mar.

Visual de cair o queixo: Estádio do Maracanã, a ponte Rio Niterói e as montanhas ao fundo da baía da Guanabara.
Subindo por mais 1,2km (4,2km total) você chegará em uma bifurcação onde há uma cancela interditando a passagem para a estrada do Redentor, à direita. Seguindo em frente está a estrada do Sumaré. Nesse ponto começa a trilha. Você logo vai ver vários automóveis estacionados do lado esquerdo e uma pessoa que toma conta dos carros. O estacionamento é permitido durante os fins de semana e feriados.

Placa é o que não falta
👉Dica: a estrada é estreita e muito usada por ciclistas, por isso dirija devagar e com máxima atenção.

Funcionamento: Sábados, Domingos e feriados de 8h às 17h (até às 18h no horário de verão).

O que levar: água, lanche, toalha (se for tomar banho nas duchas) e repelente.

Como combinar a trilha com o Corcovado

Com carro e disposição

Deixe seu carro no estacionamento do início da trilha e siga até o Centro de Visitantes. Após conhecer o lugar e visitar a estátua do Cristo Redentor, volte pela trilha até o local onde estacionou o carro. É um passeio de dia inteiro, mas vale a pena se você gosta desse tipo de programa.

O sistema de Vaga Certa funciona lá também.
👉Dica: em dias quentes a trilha fica disputada. Quanto mais tarde você chegar, mais distante você vai ter que estacionar seu carro. Por isso se organize para chegar antes das 9h. Se quiser comprar o bilhete pela internet com hora marcada (aconselhável na alta temporada), calcule umas 2hs de trilha. Lembre-se que você deve comprar o bilhete com local de embarque Paineiras.

Chegando na trilha de táxi ou Uber
Caso você não esteja com carro próprio e quiser fazer a trilha inteira, pode ir de táxi ou Uber até o início da trilha. Infelizmente não há transporte público até lá. Você deve dizer que quer ir para as Paineiras (veja o mapa acima). Depois é só seguir o roteiro de quem foi de carro próprio, sendo que você não vai retornar pela trilha. No próprio Centro de Visitantes há um ponto de táxi e vans que te levam de volta.
👉Dica: uma opção para gastar menos com o transporte até o início da trilha é pegar o metrô até a estação Uruguai, na Tijuca, ou Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e de lá pegar um táxi ou Uber.

Fazendo só metade da trilha
Escolha um dos meios de transporte disponíveis até o Centro de Visitantes e de lá siga pela trilha das Paineiras até o Mirante Andaraí Pequeno. Você vai ver uma pequena estrada fechada por uma cancela bem em frente à entrada do Centro de Visitantes. Aí começa a trilha. Você deve levar uns 30min (ida). Você pode visitar o Cristo antes ou depois da caminhada. No final do passeio é só pegar o transporte escolhido de volta. Como o tempo de visitação do ingresso é livre, dá para fazer o roteiro usando as vans oficiais do Parque para o trajeto até o Centro de Visitantes. Só se informe sobre o horário de retorno ao ponto de embarque da última van.

Mais informações no site do Parque Nacional da Tijuca: http://www.parquedatijuca.com.br//#map


Cristo Redentor e Paineiras