sábado, 6 de fevereiro de 2016

Serra Catarinense - Urubici e São Joaquim - o que ver e fazer


Coloquei no mapa abaixo os principais pontos turísticos, restaurantes e o hotel em que ficamos.


Atrações que visitamos

Morro da Igreja e Pedra Furada - com 1840m é o ponto mais alto da região sul do país. Ficou famoso por ter registrado a temperatura mais baixa do Brasil, -17C. Antes de ir você precisa pegar uma autorização no IBCM que fica na rua atrás do Banco do Brasil (não tem erro, ele fica na rua principal). Fique atento ao horário de funcionamento: 8h ás 12h e 13h ás 16h (fecha para almoço).  A autorização é para o mesmo dia ou para o dia seguinte. 



Enfrentamos uma fila de uns 20min para subir o morro, pois há um limite de carros lá em cima. Só subia um carro quando outro descia.  Parece que isso é normal nos fins de semana, feriados e durante o inverno. 

Fila para entrar no parque.

São 15 km de subida em uma estrada estreita cheia de buracos.

Passou desse ponto, pode seguir morro a cima!

A estrada é de mão dupla e mal conservada.

Do alto do Morro da Igreja você avista a Pedra Furada. Infelizmente não conseguimos ter aquela visão clara das fotos de revista. Quando chegamos estava tudo encoberto pela névoa. Uma decepção. Após meia hora começou a abrir um pouco e avistamos a famosa pedra.

Demorou mas apareceu.

Serra do Corvo Branco – o que torna esse local especial é o grande corte que se fez no meio de uma rocha altíssima, criando um efeito visual espetacular. Ela tem esse nome, segundo dizem, porque na região é comum se avistar um pássaro com penas brancas chamado Urubu Rei, que foi confundido pelos moradores com o corvo. A estrada leva à cidade de Grão Pará e serve de caminho alternativo para as praias do sul do estado.  Não sei se alguém teve essa dúvida, mas quando eu lia sobre esta serra e a do Rio do Rastro, eu ficava pensando se o passeio era descer a serra ou só olhar. No caso da Serra do Corvo Branco você não terá escolha, pois ela está interditada para obras.  Ela fica um pouco distante do centro de Urubici, sendo que 7 km do caminho não tem asfalto e alguns trechos estão ruins, mas dá pra chegar com um carro comum. 

A sensação era que estávamos fora do Brasil diante da perfeição da estrada e do visual.
O visual da estrada já vale o passeio.

O projeto de engenharia é impressionante e o visual que se vê da descida da serra já vale a viagem.



Cachoeira do Avencal – localizada dentro de uma propriedade particular, você paga uma pequena taxa para entrar. Há dois mirantes para observação e não há acesso à base da cachoeira. Eles têm uma tirolesa que passa por cima da queda d’água.


Dica: Em um outro ponto da estrada você verá uma placa indicando um pequeno sítio arqueológico onde foram encontradas algumas inscrições pré-históricas. Sinceramente, não achei o lugar muito interessante, por isso nem indico aqui, mas dali se vê a cachoeira o Avencal ao longe e havia uma placa informando sobre uma trilha para lá. Pode ser interessante. 

Serra do Rio do Rastro – uma das atrações mais famosas. Outra obra de engenharia fabulosa, uma estrada sinuosa entre serras com paisagens verdejantes e grandes paredões de pedra. Logo no início tem um mirante com lojinhas e restaurante. Nós só ficamos por aqui, não tivemos disposição para descer a serra.  A pista é estreita e alguns trechos têm curvas tão fechadas que muitas vezes um carro tem que parar para o outro passar. Do mirante a gente vê isso.




Vinícola Villa Francioni – a mais famosa do Serra Catarinense. Os especialistas dizem que ela não produz os melhores vinhos da região, mas com certeza é a mais bonita. A visita pode ser agendada no site e o pagamento é feito na hora. O valor serve de crédito na loja da vinícola. Você conhece um pouco das instalações da vinícola, assiste a um filme contando sua história e termina com a degustação de alguns vinhos.

Sede da Villa Francioni.

Atrações que gostaríamos de ter visitado

Cachoeira Véu da Noiva – fica bem na entrada do Morro da Igreja. Fica em propriedade particular com acesso pago.

Tour guiado aos cânions da região – queríamos muito ter feito esse passeio, mas não tivemos tempo. Ele só pode ser feito com guia. Procure uma agência de viagem no centro de Urubici.

Morro do Campestre – fica localizado em uma propriedade privada. Acesso pago (R$5,00). A estrada é muito ruim, por isso não se aconselha ir com carro sem tração 4x4. Talvez seja melhor pegar um tour. Foi outro lugar que não tive tempo de ir. Dizem que a vista do ponto mais alto é deslumbrante. 

Rio Sete Quedas – esse passeio segue por uma trilha que leva a sete pequenas cachoeiras. Pelo que li, o caminho passa pelo rio, por isso só seria aconselhável no verão. O trajeto leva em torno de 3hs ida e volta. Ele fica em um sítio que trabalha com agroturismo, recebendo visitantes que queiram se hospedar no local. Parece que o passeio inclui um café da tarde. Caso se interesse, dá uma olhada nesse site.

Cavalgadas – muito comum na região. Basta pedir indicação no hotel.

Passeios de bicicleta – há diversas rotas passando pelos vales e montanhas da região. Vi vários grupos de ciclistas pelo caminho. Informe-se nas agências do centro.

Snow Valey - parque com tirolesa e circuito de arvorismo.

Outras vinícolas com degustação:

Monte Agudo - eles oferecem refeições harmonizadas. Marquei uma degustação ao pôr do sol, mas no dia choveu muito e acabamos desistindo. Uma pena! Muito bem recomendada. Só atendem com reserva (vinhedos@monteagudo.com.br).

Vinícola Bassetti - também não conseguimos ir, mas li ótimos comentários. Parece que é uma vinícola menor, muito bonita, pessoal atencioso e com bons vinhos. Reserva e preço no site.

Sanjo - mais famosa pelo suco de maçã do que pelos vinhos. Atendem com reserva. Fone: (49) 3233-7348 e-mail: loja@sanjo.com.br.

Restaurantes que recomendamos

Urubici

Parador Santo Antônio - especializado em carnes na brasa. Você escolhe a carne, ou pode ser uma truta, e os acompanhamentos. Os pratos são individuais, mas a própria atendente nos sugeriu que dividíssemos. Pedimos uma salada de entrada e comemos bem. A comida estava excelente. O local é agradável, ótimo atendimento e preço justo.  Fica na estrada que leva ao Morro da Igreja e à Serra do Corvo Branco, por isso é legal almoçar lá antes ou depois desses passeios.



Lunali Bistrô - comandado por um casal jovem, ela é a chef e ele atende às mesas, é um lugar simples e aconchegante. A especialidade são as massas e hambúrgueres, mas comi uma truta com salada e gostei. Carlos comeu o hambúrguer e aprovou. Tem carta de vinhos e cervejas artesanais (isso é frequente aqui). O melhor custo-benefício da viagem. Só tenha paciência, porque a comida demora um pouquinho.

Chateau du Valle - fica na estrada SC 110. O lugar é muito bonito, ambiente agradável e com pratos mais elaborados. A especialidade são as massas. Comida boa e atendentes muito simpáticos. Não é barato. É para um jantar mais requintado.

Bar Serra Azul - fica na rua principal no posto de gasolina mais próximo à igreja. É fácil de achar, pois o caixa fica dentro de um carro antigo. Ele é todo decorado com peças de automóveis. Super original. Bom para um lanche ou drink no fim da tarde.

Tempero da Montanha – não tivemos a oportunidade de ir, mas ele foi tão elogiado que resolvi indicar aqui. Acho que só serve jantar.  É um casal, Líria e Caciana, que resolveu receber os hóspedes dos hotéis próximos para um jantar bem informal em sua própria casa. Você paga pelo menu com entrada, prato principal e sobremesa. Não há cardápio, só a opção do dia. Se você não gostar de surpresas, antes de reservar, ligue pela manhã para saber o que elas vão servir. A reserva é obrigatória.

São Joaquim

Restaurante do Bosque - ambiente agradável, lindamente decorado, ótimo atendimento e comida saborosa. Boa carta de vinhos e cervejas. Um pouco caro, mas condizente com o que oferece.



Bistrô Bacco – inaugurado em fevereiro, fica dentro da Villa Francioni. Falamos com algumas pessoas que foram e todas gostaram. Parece que só atende com reserva. Bom dá uma olhadinha no site antes de ir.

O que comprar: vinhos, doces e geléias da região.

Dica: o melhor lugar para comprar vinho é na Casa do Vinho em São Joaquim, pois eles possuem uma grande variedade de rótulos da região e o melhor é que praticam um preço inferior ao das vinícolas. Compramos o rosé da VF por R$50,00 com eles e na vinícola estava R$55,00. Eles têm uma sala profissional de degustação onde você pode ter uma pequena aula e provar alguns. Além disso, destaco a simpatia do pessoal que trabalha lá. Passamos pela loja na 3a feira de Carnaval quando já estava fechada. Um casal de funcionários, que estavam terminando um trabalho lá dentro, nos viram e abriram a loja só pra gente. Atendimento nota dez!

Atente ao horário!

A loja é bem abastecida com vários rótulos das vinícolas da região.

Área destinada à degustação.

Dica para quem gosta de vinho: os vinhos de Santa Catarina ainda não entraram no mercado nacional como os vinhos da Serra Gaúcha, por isso muitas vinícolas são totalmente desconhecidas para a maioria de nós. Por isso pedi ajuda à uma amiga que entende muito do assunto, a Ana. Em seu blog, o Vinhos e Lugares, ela dá excelentes dicas e relata um tour que fez pela região.

Seguindo viagem:

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Irlanda - Leia antes de embarcar


Dinheiro: Euro. 

Idioma: inglês e irlandês.

Imigração: não é necessário visto para turismo. Basta passaporte com validade mínima de 6 meses, seguro saúde válido no país (a Irlanda não é signatária do Tratado de Schengen, tem que ter um seguro específico), reserva em hotel, passagem de volta e comprovação de que tem meios financeiros de custear sua estadia (dinheiro, cartão de crédito, outros). Eles podem nem pedir que você apresente tudo isso, mas não deixe de providenciar nenhum item. O funcionário que nos atendeu foi bem rigoroso. Já começou perguntando se íamos visitar alguém na cidade. Acho que deve ter muito brasileiro irregular por lá, por isso eles estão endurecendo na imigração.

Quando ir: A melhor época é o verão (junho a agosto), quando a temperatura gira em torno de 20°C e os dias são longos. É a alta temporada, quando as atrações ficam lotadas e os preços sobem. O inverno é rigoroso (dezembro a fevereiro), com temperaturas médias entre –2°C e 5°C. Gosto do outono e da primavera, quando você tem uma temperatura agradável para fazer os passeios e os preços são mais razoáveis. Em setembro pegamos tempo ensolarado e temperatura em torno de 12°C durante o dia. Já de noite tinha que colocar um casaco mais quentinho, gorro e cachecol. Falam que o tempo é bastante instável e chove muito por lá, mas só choveu um dia durante nossa viagem. Acho que demos sorte.

Quantos dias: vai depender muito do que você quer ver, mas acho que no mínimo 10 dias. Nós fizemos em 7 e foi muito corrido, não visitamos o entorno de Dublin e cidades famosas como Galway ficaram para uma próxima vez. Além da capital, Dublin, a outra atração mais comentada são os Cliffs of Moher. Mas a Irlanda é repleta de cidades interessantes, castelos e muitas atrações naturais. O Ring of Kerry, em Killarney, é uma estrada circular cujo trajeto é rico em paisagens belíssimas que intercalam floresta, lagos, montanhas e o mar. Próximas aos clifs estão as ilhas Aran, outro atrativo natural da região. Por isso, um roteiro de 15 dias seria ideal para conhecer um pouco mais do país.


Dirigir na Irlanda, só pela esquerda.
Quase não há trânsito nas estradas.

Dica: Bate e volta a partir de Dublin.
Malahide Castle - este castelo fica a 13km do centro da cidade e conta com belos jardins. Dá pra ir de ônibus, trem ou contratar um tour. Detalhes no site.
Newgrange - é um sítio arqueológico com tumbas que datam do período neolítico (5200 anos!) e foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Fica a 65km de Dublin, no condado de Meath. Você pode contratar um tour ou ir de transporte público. A empresa Bus Eireann faz o trajeto em 2 etapas: Dublin-Drogheda-Brú na Bóinne Visitor Centre, onde fica a entrada para Newgrange.  Para mais informações clique aqui.
Wicklow - esse condado a 40min de Dublin tem paisagens belíssimas e foi cenário do filme "P.S. Te amo". A melhor forma de chegar é contratando um tour que dura o dia inteiro e passa por vários lugares, incluindo o Guinness Lake, e geralmente termina em um pub antigo e famosinho no caminho de volta. O site Partiu Dublin conta como é o tour.

Como chegar: Não há voo direto do Brasil para a Irlanda, mas quase todas as cias aéreas voam para Dublin com escala em outra cidade. Nós fomos de KLM até Amsterdam usando nossas milhas da Smiles e de lá pegamos um voo para Dublin com a Aero Lingus, uma empresa low cost irlandesa. O chato é ter que pegar mala e fazer um novo check in. Mas compensou pelo preço.

Transfer aeroporto/hotel em Dublin:


Táxi: seria a opção mais cômoda.
Aircoach: é um serviço de ônibus 24 hs que leva para o centro e outras regiões da cidade. São ônibus confortáveis do tipo turismo. Foi nossa opção na ida e na volta. Há várias placas indicativas no aeroporto. Basta seguí-las até a parte externa, descer uma escadinha e procurar o pequeno balcão da Aircoach. O ticket pode ser comprado na hora ou pela internet. A linha número 700 para na O'Connel st, a principal rua do centro. Bilhete single custou 7 euros (ida e volta 12€).
Ônibus comum: o jeito mais econômico de chegar ao hotel. Só duas linhas fazem o trajeto, a 16 (que passa na O’Connell Street) e a 41 (que passa na Lower Abbey Street). Há lugar para colocar as malas dentro do ônibus. Mas não esqueça de ter moedas para pagar, pois eles não aceitam notas e o troco sempre é dado em uma espécie de vale que você pode utilizar em outro trajeto.
Transfer: há muitos brasileiros que moram em Dublin fazendo o serviço. Acho que pode valer a pena quando se está em grupo. Procure na internet ou peça indicação ao hotel.
Para mais informações dê uma olhada nesse site.

Onde ficar:

Dublin - a melhor opção para turistar é ficar próximo à O'Connell St. Você vai estar em uma região com vasto comércio, acesso fácil ao transporte público e dá pra ir caminhando às principais atrações da cidade, como o Trinity College e a região do Temple Bar.




Outras cidades – geralmente perto do centro da cidade estão as principais atrações. Fique no entorno.

Locomoção:

Dublin: a cidade é plana, agradável de se caminhar e as principais atrações não ficam muito afastadas uma da outra. Se o tempo estiver bom e você gostar de andar, coloque um sapato confortável e faça tudo a pé. Foi o que fizemos. Mas se você preferir há ônibus de linha (site), o bondinho elétrico chamado de Luas (mapa), aqueles ônibus turísticos Hop on-hop off (você embarque e desembarque nas atrações turísticas durante a validade do bilhete), táxis e aluguel de bicicleta. Não aconselhamos alugar carro, pois o transporte público funciona bem e dirigir na mão inglesa em cidade grande não é muito legal.



Continuando viagem: nós optamos por alugar um carro. As principais locadoras têm loja no aeroporto. Foi ótimo, pois o país é relativamente pequeno, as estradas boas e com belas paisagens. O único porém é que eles utilizam a mão inglesa e não é todo mundo que topa esse desafio. Outra ótima opção são os ônibus de turismo, que funcionam muito bem e levam para as principais cidades. A empresa Eireann oferece o serviço (site).

Alimentação: o mais diferente pra gente é o café da manhã deles, pois é uma refeição completa com ovos, salsicha, bacon, etc. Todos os hotéis em que ficamos serviam pratos quentes prontos acompanhados de frutas, iogurte e bebidas. Mas no prato quente sempre tinha aquela opção mais básica com torrada e ovo ou um sanduíche. Por se localizar em uma ilha, a gastronomia irlandesa utiliza muito o peixe. Vale a pena provar. Mas acho que é na parte etílica onde eles são mais conhecidos, seja pelas cervejas, sendo a Guiness uma instituição nacional, ou pelo uísque.

O café da manhã sempre incluía ovos, mesmo nestas versões mais básicas.

Compras: lã e uísque são os produtos que valem a pena trazer. Mas garanto que você não vai resistir a uma lembrancinha com o simpático símbolo do país, o Leprechaun.


O que usar: por ser um lugar frio, mesmo no verão não deixe de levar um bom casaco, pois ao visitar os Penhascos de Moher você vai precisar. Venta muito lá (muito mesmo, acredite). Leve guarda-chuva, pois o tempo é muito instável. Se tiver capa de chuva e sapato impermeável melhor ainda. Nas outras estações ponha na mala todo o arsenal de frio: casaco pesado, blusa de fleece ou algo do tipo, segunda pele, bota com solado de borracha, luvas, gorro e cachecol. Durante a noite faz muito frio. Salvo no inverno, de dia acho que um casaco mais leve já resolve.

Veja também:

Dublin - Trinity College, James Park e museus.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dublin - Chegada e os pubs de Temple Bar


A plaquinha abaixo, vista em vários pubs, dá o tom da viagem. A receptividade e simpatia do povo irlandês definem bem o país. Não por acaso, as melhores hospedagens da sua trip serão nas pequenas pousadas domiciliares. Aproveite a hospitalidade e as valiosas dicas. Você não vai se arrepender.

Significa em gaélico "Milhares de seja bem vindo". Sempre está exposto nos pubs.

Chegada

Voamos até Amsterdã de KLM e de lá pegamos o voo para Dublin com a Aero Lingus, uma empresa low cost irlandesa. Decolou na hora e serviu um lanche só com bebida e biscoito. Bom custo-benefício.

Pegar o ônibus para o hotel foi muito fácil. Várias placas indicativas. Foi só seguí-las até o lado de fora do aeroporto, descer uma escadinha para a parada de ônibus e procurar o pequeno balcão da Aircoach. Bilhete single custou 7euros (ida e volta 12€). Pegamos o ônibus n. 700, com parada na O'Connell St. Ele chegou logo e em 30 min. estávamos no centro. 



Nosso hotel, Kingfisher House, ficava muito próximo da parada. Na verdade é um BB. O quarto era simples, só com o essencial mesmo. Não tinha frigobar e o box do banheiro era pequeno. O café era servido no restaurante ao lado no sistema a la carte. Tinha aquele café tradicional que mais parece um almoço e outras opções mais moderadas. O melhor era a localização, com transporte público, comércio e supermercado próximos e a uma distância de 15 a 30min de caminhada das principais atrações turísticas.  A O'Connell St., uma das principais avenidas da cidade, fica ao lado. Só vale a pena se o preço estiver bom.


Nosso jantar foi no restaurante The Boxty House, na Temple Bar St.. Comida e atendimento excelentes.


Foto rara. Difícil achar um balcão vazio.





Nessa noite passamos por 3 pubs: Temple Bar (o mais famoso), The Oliver St John Cogarty e o Palace Bar. Os dois primeiros tinham banda tocando música ao vivo e eram muito animados e lotados. Adorei! A música irlandesa é muito divertida.




O animado The Oliver St John Cogarty



Disputa acirrada....
...para ver qual é a melhor.


Se beber demais no fim da noite, sem problemas. Tem como chegar em casa em segurança.




Veja também:

Dublin - Castelo, Catedral de St Patrick e Guinness

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Dublin - Trinity College, James Park e museus



Começamos o dia pelo Trinity College. O campus da universidade mais antiga da cidade tem belos prédios. Foi fundada em 1592 pela Rainha Elizabeth I. Oscar Wilde e Bram Stoker estudaram aqui.


Aqui a atração principal é o Book of Kells, um livro católico do século XIII com pinturas belíssimas chamadas iluminuras. Esses livros eram feitos nos mosteiros para serem usados internamente. É muito raro encontrar um em bom estado como o de Kells, por isso sua fama. No pequeno museu só ficam expostas 2 páginas do livro que são substituídas de vez em quando. Mas o interessante é sua história e as explicações de como eram produzidos os livros naquela época. Outra atração é a biblioteca com altas estantes e um teto abobadado. O ingresso inclui ambos.





Dali seguimos para o James Park, uma área verde no meio da cidade super agradável e com lindos jardins. 







Almoçamos no entorno da rua Grafton St., onde se concentra o comercio da cidade.



Depois visitamos o Museu Nacional de Arqueologia. Tem peças vikings, egípcias e celtas. É grátis.  








Após seguimos para a National Gallery. Pena que chegamos muito em cima da hora e não conseguimos ver tudo. Mas eles possuem um bom acervo incluindo um Vermeer. Também é gratuito.

Mas o melhor do dia foi ver a comemoração dos irlandeses pela final do futebol gaélico, que é uma mistura de futebol com rugby. O estádio tem um gol comum e o gol do rugby e eles jogam com as mãos e os pés. Muito estranho. A final foi entre os times de Dublin (the boys in blue) e o de Kerry (verde e amarelo). Nas ruas todo mundo estava uniformizado, as casas tinham bandeirinhas nas fachadas e nos carros também. 


Dublin x Kerry. Torcemos pelo Kerry devido as cores, claro!!

O time de Dublin ganhou e os torcedores ficaram enlouquecidos. Parecia final de Copa. Os pubs lotados em pleno domingo. Eles cantavam, dançavam e bebiam muito. Uma baita festa. Legal que o pessoal de Kerry era alvo de gozação nos pubs e não estavam nem aí. Tudo na maior paz. Não vi um sinal de briga. Incrível!


Pub oficial dos vitoriosos torcedores dublinenses.

Nesse dia jantamos no restaurante Elephant e Castle. Comemos um ótimo peixe. Aliás, não imaginei que comeria tão bem por lá.

Ainda fomos em um pub bem tradicional chamado John Mulligan’s. Estava a maior festa também. Acho que a noite acabou tarde nesse dia para os dublinenses.



Veja também:

Irlanda- Leia antes de embarcar