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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Jalapão


Leia antes de embarcar

Como chegar: o Jalapão fica há 4hs de distância da capital de Tocantis, Palmas. Algumas capitais possuem voo direto para Palmas. 

Quando ir: a alta estação é durante a época seca que vai de maio a outubro. Nos meses de agosto e setembro as plantações de capim dourado estão mais bonitas. Nos demais meses a chuva atrapalha mas em compensação a paisagem está verdinha. É bom evitar feriados e férias pois algumas atrações têm limite de pessoas e quando tem muita gente o tempo de permanência é de apenas 15 minutos.

Quantos dias: entre 5 e 7 noites é o ideal. A primeira é a última noite é em Palmas. Dá uma olhada no roteiro de um dia que fizemos na cidade.


Jalapão


Lindas paisagens, cachoeiras e os instigantes fervedouros são as principais atrações do Jalapão. O fervedouro é uma piscina natural formada pela água que brota do solo. Isso acontece quando um rio subterrâneo tem seu curso impedido por uma rocha e a pressão da água faz pequenos buracos no solo como forma de abrir um novo caminho. A água sobe com muita pressão, por isso você não afunda. Apesar do nome sugestivo, a água é fria, porém não é gelada. Mesmo eu que odeio água fria entrei tranquilamente.


A estrutura turística da região é razoável. Há uma boa quantidade de pousadas e restaurantes nas cidades de Mateiros e Ponte Alta, que são as bases para os passeios, mas não espere luxo. Embora a hospedagem seja simples, nosso quarto tinha ar condicionado, chuveiro com água quente e TV.
A maioria das atrações estão em propriedade privada, por isso a entrada é cobrada. Valor em torno de  R$25,00 por pessoa.

Você pode visitar o Jalapão contratando um pacote em agência de turismo, com guia particular ou por conta própria. Você precisa ter em mente que a maior parte do trajeto é feito em estradas de terra ruins e sem sinalização. Ou seja, estar em um carro alto é imprescindível e ter um guia é altamente recomendável.

Optamos pela agência de turismo e foi ótimo. O tempo foi bem aproveitado e não precisamos nos preocupar com nada. O trajeto das agências é parecido, o que varia são os fervedouros incluídos no roteiro de cada uma. Cada carro leva quatro pessoas. Contratamos o pacote de 6 dias da Ventura incluindo hospedagem, transfer do aeroporto, entradas dos passeios e todas as refeições no Jalapão. Todo o contato foi feito pela Internet. Passamos a primeira e última noite em Palmas, 2 noites em Mateiros e 1 em Ponte Alta. A agência que nos recebeu em Tocantins foi a Jalapão 360°. O serviço foi ótimo. O carro era bem cuidado e nosso guia, Vitor, foi nota 10. E como era Carnaval, eles fizeram um roteiro diferenciado para evitar que encontrássemos as atrações lotadas. Deu super certo e não perdemos muito tempo para entrar nos fervedouros. Além disso, tivemos liberdade para fazer pequenas mudanças no itinerário. Também tivemos a sorte de dividir o carro com um casal super bacana, a Jaque e o Feu. Nos identificamos tanto que ficamos amigos. Isso tornou a viagem muito mais agradável.

Buriti: Palmeira típica do cerrado. E onde tem o Buriti, tem água em abundância.

Dica: Você pode contratar direto com a agência que faz o receptivo em Tocantins, a Jalapão 360°. É o mesmo serviço e fica mais em conta. Se preferir um guia particular indicamos o Vitor. Super experiente, simpático, tranquilo e prestativo. Segue o WhatsApp dele: (63) 8485-9768


Roteiro

Dia 1

Saímos às 7h de Palmas. Após 2h de estrada asfaltada paramos para reduzir a calibragem dos pneus e começar a rodar na estrada de terra.

Em torno de 11h chegamos na Serra da Catedral, uma incrível formação rochosa que lembra muito uma catedral.

Seguimos, então, para o Fervedouro Bela Vista. Ele tem uma das melhores estruturas da região com restaurante, banheiros e até lojinha. Almoçamos aqui.

A pressão da água era mais forte que nos outros,  ela te empurra mesmo. Muito legal a experiência.

Depois seguimos para o Fervedouro das Macaúbas. Para chegar nesse você faz uma trilha plana de uns 10 minutos.


O jantar foi em um restaurante próximo à pousada.


Dia 2

Caminhada para ver o nascer do sol

Saímos da pousada às 4h45 e após 15 minutos chegamos ao início da trilha. São apenas 15 a 20 minutos de caminhada até o alto do morro. Não lembro o nome da serra, mas o visual é realmente lindo. Esse passeio é opcional. Valor: R$ 120,00.

Obs: a caminhada mais famoso para ver o nascer do sol no Jalapão é a da Serra do Espírito Santo. Nõs não fizemos. Ela é longa e difícil, mas dizem que vale o esforço.



Depois de voltar para a pousada e tomar café, saímos para visitar o Fervedouro Rio do Sono. Achamos o mais bonito da viagem, embora a pressão da água seja menor.

De lá seguimos para a Cachoeira da Formiga. Uma pequena queda d'água com muito volume que forma uma grande piscina. Tem banheiro e bar no local.


Após o almoço, fomos visitar as Dunas, um dos cartões postais do Jalapão. A paisagem é realmente um espetáculo. Geralmente o dia termina com o pôr do sol nas Dunas, mas infelizmente estava nublado no dia do passeio.


Dia 3

Esse dia foi muito cansativo, pois gastamos muito tempo em deslocamento.

Saímos às 7h30 do hotel. A primeira parada foi na Cachoeira da Velha. É uma queda d'água pequena mas bonita. 

Daqui sai o passeio de rafting durante a época seca.

Seguimos para  a Prainha do Rio Novo, local de banho à 3km da Cachoeira. Tem uma larga faixa de areia sem pedras cercada de vegetação. Super agradável.

Nesse dia fazemos um lanche de trilha com frutas, sanduíche, paçoca salgada (prato típico daqui, parece uma farofa com pedacinhos de carne seca) e bebidas.

Depois seguimos viagem para a pousada em Ponte Alta. No caminho ainda paramos em uma loja que vende artesanato feito com capim dourado. Vale a pena. Preço parecido com o da feira que fomos em Palmas.


Dia 4

Primeira parada foi na Pedra Furada, uma formação rochosa diferente cercada por uma paisagem belíssima.


Depois de muitas fotos, seguimos para a Lagoa do Japonês. O legal aqui é a gruta que fica escondida em um canto da lagoa.


A entrada da gruta.

O almoço seria aqui, mas como estava muito cheio, pedimos para ir em outro lugar. Vitor nos levou em um ótimo restaurante chamado Tamboril, em Ponte Alta. É uma ótima opção para quem não tem o jantar incluído na hospedagem.

Após mais 2hs de viagem, agora em estrada asfaltada, chegamos no nosso hotel em Palmas.


Dicas

É muito calor no Jalapão. Fomos na época das chuvas onde a temperatura é mais amena e mesmo assim sofremos. Leve chapéu, boné, protetor solar, água para os passeios.

Não esqueça o repelente, principalmente se você tiver alergia como eu.

Há muitos passeios com banho, por isso é bom levar roupas que secam rápido, chinelo ou papete e camisas com proteção UV. Aquelas toalhas com secagem rápida compradas em lojas de artigos esportivos também são interessantes. Leve tênis  se for fazer o passeio do nascer do sol e sapatilha de neoprene se seu roteiro incluir a Lagoa Japonês (o chão é cheia de pedras pontiagudas). Eles alugam lá, mas pode não ter seu tamanho, como aconteceu comigo.

Leve alguns snacks na mochila durante os passeios.

Como as atrações são distantes uma das outras você passa a maior parte do tempo rodando de carro por estradas de terra. Prepare-se para longos percursos e muito sacolejo. Ao todo são quase 1300km, sendo que uns 600km em estrada de terra. Por isso pesquise bem na hora de escolher a agência. Ela deve ter um carro adequado e guias experientes.

Alguns lugares possuem limite de pessoas. Nos fervedouros entram no máximo 10 visitantes a cada 20 minutos. Nossa agência fez um roteiro diferente das outras para evitar as filas. E funcionou, pois não esperamos mais que 15 minutos para entrar nas atrações.

Celular só pega nas cidades e a internet wifi, quando tinha, não funcionava bem.


Pacote tradicional X Kobuko

A Kobuko foi a primeira agência autorizada a explorar o turismo no Jalapão. Provavelmente você já viu alguma propaganda dela nas suas pesquisas. Trata-se de um acampamento próximo a um rio da região. O pacote inclui hospedagem em barracas com alguma estrutura (cama e banheiro sem chuveiro) e os passeios são feitos em caminhões abertos adaptados com cadeiras na caçamba. Ou seja, você vai abrir mão do conforto de uma pousada e do carro com ar condicionado por uma experiência mais rústica com maior contato com a natureza. Os passeios são parecidos com os das outras agências, mas por ter uma base fixa, o tempo gasto com deslocamento é maior. As demais agências dividem a hospedagem em duas bases, Mateiros e Ponte Alta, mais próximas aos atrativos.  O preço é parecido e ambos incluem alimentação e entradas. A escolha vai depender do tipo de viagem que você procura.

O maior dos meios de locomoção da Kobuko.

Hotéis do pacote


Palmas - Select

Hotel bem localizado, próximo à Praça Girassol e distante uns 10min de carro da praia. Quarto de tamanho razoável e com todas as comodidades necessárias. Café da manhã excelente. Boa opção na cidade.

Mateiros - Panela de Ferro

Pousadinha simples com cama boa, ar condicionado e chuveiro com água quente. Tem até uma piscina. Café da manhã básico. 

Ponte Alta - Águas do Jalapão 

Acho que é a melhor pousada do Jalapão em termos de estrutura. Os quartos possuem ar condicionado, tv e banheiro com água quente. A ala em que ficamos era nova. Café da manhã sortido. A pousada tem piscina natural, piscina comum e oferece serviço de massagem ( muito bem vindo depois de tanto sacolejar nas estradas de terra do caminho). O ponto alto é o bar, que serve ótimos drinks e fica lotado. Como é raro esse tipo de barzinho no Jalapão, todo mundo aproveita.

Palmas - Roteiro de 1 dia

A capital do estado mais novo do Brasil foi planejada no estilo de Brasília, mas sem formato de avião. São duas vias principais: norte-sul e leste-oeste. Os bairros são divididos em quadras e setorizados por serviços. Tem a área das faculdades, dos hotéis, dos hospitais, etc. O Rio Tocantins banha a cidade.

Após a construção da barragem de Lageado, ele virou uma lagoa onde você pode fazer passeios de barco ou aproveitar as praias que se formaram ao longo do seu curso. Como só tínhamos meio dia para conhecer a cidade, fizemos um roteiro enxuto que funcionou bem. Espero que ajude.

Praça Girassol

É uma enorme praça no centro da cidade que concentra os prédios públicos dos três poderes. Ela é considerada a segunda maior do mundo (só perde para Jakarta).
Outra curiosidade é que no interior do prédio do governo do Estado há uma placa indicando o centro geodésico do Brasil, que é o ponto central do país. No entanto, o que chama a atenção é o  pequeno museu sobre o movimento chamado Coluna Prestes projetado por Oscar Niemeyer e o monumento em homenagem aos 18 do Forte. 


No fim do dia, quando o sol já está baixo, muita gente aproveita a praça para fazer caminhada. Visitamos no meio do dia porque não tínhamos outro horário, mas se puder deixe para mais tarde, será uma visita mais agradável.


Ilha da Canela

Depois pegue um Uber e siga para a Praia da Graciosa. Diga que você quer pegar o barco para essa ilha que fica no meio do lago formado pela barragem.

O transporte é em um barco pequeno com motor. A viagem dura 10 minutos e custa 30 reais ida e volta.
Chegando na ilha você paga o translado (somente dinheiro) e recebe uma pulseira de papel para apresentar na volta. Ela tem uma ótima praia de areia com vista para a cidade.
A estrutura conta com restaurante, banheiros e duchas. As mesinhas dentro da água são disputadas. Não aconselho almoçar lá, achamos a comida apenas razoável e cara.


Pôr do sol

Lá pelas 17h embarque no barquinho de volta e siga pela orla até o Restaurante Dona Maria Beach. É o melhor lugar da cidade para assistir ao pôr do sol.


Ele tem um lounge na areia super charmoso com boa música e ótimos drinks. Gostamos tanto que voltamos no último dia para jantar. 


Feira da Quadra 304 Sul

Se estiver em Palmas em uma sexta-feira, visite essa feira. Ótima para comprar artesanato.




Feira do Bosque

Essa feira é maior e acontece no domingo. É muito frequentada pelo pessoal da região. Tem artesanato e barraquinhas de comidas típicas.


Praias

Se tiver mais tempo, tire um dia para visitar outras praias como a Praia do Prata, Praia dos Arnos e Praia do Caju.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Serra Catarinense - Urubici e São Joaquim - o que ver e fazer


Coloquei no mapa abaixo os principais pontos turísticos, restaurantes e o hotel em que ficamos.


Atrações que visitamos

Morro da Igreja e Pedra Furada - com 1840m é o ponto mais alto da região sul do país. Ficou famoso por ter registrado a temperatura mais baixa do Brasil, -17C. Antes de ir você precisa pegar uma autorização no IBCM que fica na rua atrás do Banco do Brasil (não tem erro, ele fica na rua principal). Fique atento ao horário de funcionamento: 8h ás 12h e 13h ás 16h (fecha para almoço).  A autorização é para o mesmo dia ou para o dia seguinte. 



Enfrentamos uma fila de uns 20min para subir o morro, pois há um limite de carros lá em cima. Só subia um carro quando outro descia.  Parece que isso é normal nos fins de semana, feriados e durante o inverno. 

Fila para entrar no parque.

São 15 km de subida em uma estrada estreita cheia de buracos.

Passou desse ponto, pode seguir morro a cima!

A estrada é de mão dupla e mal conservada.

Do alto do Morro da Igreja você avista a Pedra Furada. Infelizmente não conseguimos ter aquela visão clara das fotos de revista. Quando chegamos estava tudo encoberto pela névoa. Uma decepção. Após meia hora começou a abrir um pouco e avistamos a famosa pedra.

Demorou mas apareceu.

Serra do Corvo Branco – o que torna esse local especial é o grande corte que se fez no meio de uma rocha altíssima, criando um efeito visual espetacular. Ela tem esse nome, segundo dizem, porque na região é comum se avistar um pássaro com penas brancas chamado Urubu Rei, que foi confundido pelos moradores com o corvo. A estrada leva à cidade de Grão Pará e serve de caminho alternativo para as praias do sul do estado.  Não sei se alguém teve essa dúvida, mas quando eu lia sobre esta serra e a do Rio do Rastro, eu ficava pensando se o passeio era descer a serra ou só olhar. No caso da Serra do Corvo Branco você não terá escolha, pois ela está interditada para obras.  Ela fica um pouco distante do centro de Urubici, sendo que 7 km do caminho não tem asfalto e alguns trechos estão ruins, mas dá pra chegar com um carro comum. 

A sensação era que estávamos fora do Brasil diante da perfeição da estrada e do visual.
O visual da estrada já vale o passeio.

O projeto de engenharia é impressionante e o visual que se vê da descida da serra já vale a viagem.



Cachoeira do Avencal – localizada dentro de uma propriedade particular, você paga uma pequena taxa para entrar. Há dois mirantes para observação e não há acesso à base da cachoeira. Eles têm uma tirolesa que passa por cima da queda d’água.


Dica: Em um outro ponto da estrada você verá uma placa indicando um pequeno sítio arqueológico onde foram encontradas algumas inscrições pré-históricas. Sinceramente, não achei o lugar muito interessante, por isso nem indico aqui, mas dali se vê a cachoeira o Avencal ao longe e havia uma placa informando sobre uma trilha para lá. Pode ser interessante. 

Serra do Rio do Rastro – uma das atrações mais famosas. Outra obra de engenharia fabulosa, uma estrada sinuosa entre serras com paisagens verdejantes e grandes paredões de pedra. Logo no início tem um mirante com lojinhas e restaurante. Nós só ficamos por aqui, não tivemos disposição para descer a serra.  A pista é estreita e alguns trechos têm curvas tão fechadas que muitas vezes um carro tem que parar para o outro passar. Do mirante a gente vê isso.




Vinícola Villa Francioni – a mais famosa do Serra Catarinense. Os especialistas dizem que ela não produz os melhores vinhos da região, mas com certeza é a mais bonita. A visita pode ser agendada no site e o pagamento é feito na hora. O valor serve de crédito na loja da vinícola. Você conhece um pouco das instalações da vinícola, assiste a um filme contando sua história e termina com a degustação de alguns vinhos.

Sede da Villa Francioni.

Atrações que gostaríamos de ter visitado

Cachoeira Véu da Noiva – fica bem na entrada do Morro da Igreja. Fica em propriedade particular com acesso pago.

Tour guiado aos cânions da região – queríamos muito ter feito esse passeio, mas não tivemos tempo. Ele só pode ser feito com guia. Procure uma agência de viagem no centro de Urubici.

Morro do Campestre – fica localizado em uma propriedade privada. Acesso pago (R$5,00). A estrada é muito ruim, por isso não se aconselha ir com carro sem tração 4x4. Talvez seja melhor pegar um tour. Foi outro lugar que não tive tempo de ir. Dizem que a vista do ponto mais alto é deslumbrante. 

Rio Sete Quedas – esse passeio segue por uma trilha que leva a sete pequenas cachoeiras. Pelo que li, o caminho passa pelo rio, por isso só seria aconselhável no verão. O trajeto leva em torno de 3hs ida e volta. Ele fica em um sítio que trabalha com agroturismo, recebendo visitantes que queiram se hospedar no local. Parece que o passeio inclui um café da tarde. Caso se interesse, dá uma olhada nesse site.

Cavalgadas – muito comum na região. Basta pedir indicação no hotel.

Passeios de bicicleta – há diversas rotas passando pelos vales e montanhas da região. Vi vários grupos de ciclistas pelo caminho. Informe-se nas agências do centro.

Snow Valey - parque com tirolesa e circuito de arvorismo.

Outras vinícolas com degustação:

Monte Agudo - eles oferecem refeições harmonizadas. Marquei uma degustação ao pôr do sol, mas no dia choveu muito e acabamos desistindo. Uma pena! Muito bem recomendada. Só atendem com reserva (vinhedos@monteagudo.com.br).

Vinícola Bassetti - também não conseguimos ir, mas li ótimos comentários. Parece que é uma vinícola menor, muito bonita, pessoal atencioso e com bons vinhos. Reserva e preço no site.

Sanjo - mais famosa pelo suco de maçã do que pelos vinhos. Atendem com reserva. Fone: (49) 3233-7348 e-mail: loja@sanjo.com.br.

Restaurantes que recomendamos

Urubici

Parador Santo Antônio - especializado em carnes na brasa. Você escolhe a carne, ou pode ser uma truta, e os acompanhamentos. Os pratos são individuais, mas a própria atendente nos sugeriu que dividíssemos. Pedimos uma salada de entrada e comemos bem. A comida estava excelente. O local é agradável, ótimo atendimento e preço justo.  Fica na estrada que leva ao Morro da Igreja e à Serra do Corvo Branco, por isso é legal almoçar lá antes ou depois desses passeios.



Lunali Bistrô - comandado por um casal jovem, ela é a chef e ele atende às mesas, é um lugar simples e aconchegante. A especialidade são as massas e hambúrgueres, mas comi uma truta com salada e gostei. Carlos comeu o hambúrguer e aprovou. Tem carta de vinhos e cervejas artesanais (isso é frequente aqui). O melhor custo-benefício da viagem. Só tenha paciência, porque a comida demora um pouquinho.

Chateau du Valle - fica na estrada SC 110. O lugar é muito bonito, ambiente agradável e com pratos mais elaborados. A especialidade são as massas. Comida boa e atendentes muito simpáticos. Não é barato. É para um jantar mais requintado.

Bar Serra Azul - fica na rua principal no posto de gasolina mais próximo à igreja. É fácil de achar, pois o caixa fica dentro de um carro antigo. Ele é todo decorado com peças de automóveis. Super original. Bom para um lanche ou drink no fim da tarde.

Tempero da Montanha – não tivemos a oportunidade de ir, mas ele foi tão elogiado que resolvi indicar aqui. Acho que só serve jantar.  É um casal, Líria e Caciana, que resolveu receber os hóspedes dos hotéis próximos para um jantar bem informal em sua própria casa. Você paga pelo menu com entrada, prato principal e sobremesa. Não há cardápio, só a opção do dia. Se você não gostar de surpresas, antes de reservar, ligue pela manhã para saber o que elas vão servir. A reserva é obrigatória.

São Joaquim

Restaurante do Bosque - ambiente agradável, lindamente decorado, ótimo atendimento e comida saborosa. Boa carta de vinhos e cervejas. Um pouco caro, mas condizente com o que oferece.



Bistrô Bacco – inaugurado em fevereiro, fica dentro da Villa Francioni. Falamos com algumas pessoas que foram e todas gostaram. Parece que só atende com reserva. Bom dá uma olhadinha no site antes de ir.

O que comprar: vinhos, doces e geléias da região.

Dica: o melhor lugar para comprar vinho é na Casa do Vinho em São Joaquim, pois eles possuem uma grande variedade de rótulos da região e o melhor é que praticam um preço inferior ao das vinícolas. Compramos o rosé da VF por R$50,00 com eles e na vinícola estava R$55,00. Eles têm uma sala profissional de degustação onde você pode ter uma pequena aula e provar alguns. Além disso, destaco a simpatia do pessoal que trabalha lá. Passamos pela loja na 3a feira de Carnaval quando já estava fechada. Um casal de funcionários, que estavam terminando um trabalho lá dentro, nos viram e abriram a loja só pra gente. Atendimento nota dez!

Atente ao horário!

A loja é bem abastecida com vários rótulos das vinícolas da região.

Área destinada à degustação.

Dica para quem gosta de vinho: os vinhos de Santa Catarina ainda não entraram no mercado nacional como os vinhos da Serra Gaúcha, por isso muitas vinícolas são totalmente desconhecidas para a maioria de nós. Por isso pedi ajuda à uma amiga que entende muito do assunto, a Ana. Em seu blog, o Vinhos e Lugares, ela dá excelentes dicas e relata um tour que fez pela região.

Seguindo viagem: