sábado, 28 de março de 2015

Bangkok - Night Market Asiatique



Night Market Asiatique

Nossa passagem internacional era SP-Dubai-Bangkok pela Emirates. O trecho RJ-SP foi comprado separadamente, pois ficava muito mais barato. Quase perdemos o voo por causa de uma tempestade que fechou o aeroporto Santos Dumont-RJ por mais de 1h. Lição do dia: evite aeroportos pequenos quando tiver horário para embarcar em um voo internacional no destino. Eles estão mais sujeitos a cancelamentos de voo por razões climáticas. Nesse dia o aeroporto do Galeão não cancelou nenhum voo.
O serviço de bordo da Emirates é realmente é excelente, mesmo na econômica.
Foram 15hs de voo até Dubai, 5hs de conexão e mais 7hs de voo até chegar em Bangkok. A viagem é longa, mas vale cada minuto.

Health Control e Imigração

No caminho de saída, um pouco antes de chegar à imigração, ficava o Health Control, onde você tem que apresentar seu comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela concedido pela Anvisa. Primeiro você deve preencher um formulário que fica disponível em frente ao balcão do Health Control. Leva pra eles esse formulário, o de imigração entregue no avião, passaporte, comprovante de vacinação e cartão de embarque. Eles vão carimbar o formulário de imigração e só então você poderá seguir para o controle de imigração. Neste não perguntam nada, só verificam o passaporte e o formulário que têm informações de entrada e saída do país. A parte referente à saída (departure) é grampeada no seu passaporte para controle posterior.

Transfer até o hotel

Embora exista a opção de uma linha expressa do BTS (skytrain), optamos pelo táxi para o tranfer até o hotel. Logo que você sai da área de desembarque há uma placa indicando a direção do táxi público, que fica no 1o andar do lado de fora do terminal à direita. Há uma atendente que vai te dar um número onde seu táxi estará estacionado logo à frente. O táxi parecia um templo com imagens, amuletos e fotos. O taxista era um senhor simpático, mas não sabia onde ficava o hotel. Tive que mostrar no mapa algumas vezes e dar um ponto de referencia. Quando estávamos chegando no hotel, inseguros com aquela situação de não saber se estávamos indo para o lugar certo, o Carlos viu um prédio horroroso e soltou "É isso aí?". Não é que o taxista entendeu só pela entonação da frase? Ele logo falou "no, no" e começou a rir. Figura! Ficamos na região de Sathorn e só a corrida deu 300BHT (total: 425BHT). Você paga o valor do taxímetro+50BHT de taxa+o pedágio (são 2 no total de 75BHT). Perguntei à recepcionista do hotel se essa falta de conhecimento do taxista era normal. Ela disse que sim e que pagamos um preço justo.






Como se locomover na cidade

Ficamos no Eastin Grand Hotel Sathorn que é ótimo. Confortável, café da manhã farto com itens ocidentais, funcionários atenciosos e com uma localização excelente. No 3o andar tem uma passarela que sai na estação Surusak do BTS, que está a uma parada da estação Saphan Taksin, que tem ligação direta com o Píer Central. Esses são os melhores meios de transporte da cidade, BTS (skytrain) e os barcos. Você ainda tem o metrô (MRT), ônibus, táxi e tuk tuk. Não usamos os ônibus. O problema do táxi é que eles não querem ligar o taxímetro, tem que insistir e às vezes nem assim. Achei legal o Tuk Tuk mas para distâncias curtas, pois eles são muito inseguros para andar nas avenidas mais movimentadas. Muita gente reclama que eles tentam enrolar o passageiro com o preço e levar você para lojas. Andamos algumas vezes nesse transporte e não tivemos esse tipo de problema. Mas é bom ficar atento. Também tem o mototaxi que não recomendo por causa do trânsito. Esse site é bem informativo e lá você encontra mapas dos transportes:  http://www.bangkok.com/information-travel-around/boats-ferries.htm#



Dica: o bilhete do BTS (skytrain) só pode ser comprado na máquina, que é bem fácil de usar, mas fica um funcionário o dia inteiro trocando as notas dos passageiros por moedas, pois as máquinas só aceitam moeda. Coisa de doido, né! Primeiro você deve verificar o número da sua estação de destino no mapa e a tarifa correspondente. Depois basta selecionar na máquina a tarifa, inserir as moedas e esperar sair o ticket e o troco. E tem que comprar um bilhete por vez, que é um cartão que você insere na catraca para entrar na estação e para sair. Então não pode esquecer de guardá-lo até a estação de destino.




Night Market Asiatique

À noite fomos conhecer o Night Market Asiatique, cujo acesso se faz a partir do Central Píer em um barco gratuito que funciona até 22h50. 



Adorei esse mercado, pois ele tem uma parte de lojas (algumas  bem legais e outras de qualidade duvidosa), restaurantes e barraquinhas de comida. O porto onde fica o mercado é bem bonito e tem uma roda gigante que dá pra ver de longe.




Lá bebi meu primeiro shake da viagem, que é uma espécie de frozen de suco de fruta sem álcool. Naquele calor era um néctar dos deuses. Você encontra em barraquinhas de rua e também nos restaurantes. Não deixe de provar.




sexta-feira, 27 de março de 2015

Bangkok - Grand Palace (Buda de Esmeralda), Wat Pho (Buda Reclinado), Kao San Road e Sirocco




Navegando pelo Rio Chao Phraya


Começamos nosso dia pelo Grand Palace. Pegamos o BTS até o píer Central e de lá um barco até o Palácio. Optamos pela linha turística, que vai mais devagar. Ela é mais cara. Existem mais 4 linhas (elas são reconhecidas pela cor da bandeira) e o preço varia de acordo com a distância. Você identifica o píer de desembarque pelo número dele no mapa. Atenção que a letra N e S antecedem o número, determinando se o píer fica ao sul ou ao norte do píer Central (0). Pagamos 40BTH para ir do píer Central (0) até o N9. Tem um bilhete de dia inteiro por 150BTH.




Grand Palace (Buda de Esmeralda)

Chegando no destino basta seguir o fluxo. Na entrada eles já verificam se sua roupa está adequada (ombros cobertos e roupa até o joelho). Se não, você pode comprar nas lojinhas do outro lado da rua ou alugar na entrada do próprio palácio. Seguindo direto você vai ver uma placa indicando o templo à esquerda. O ingresso custa 500BTH e dá direito a visitar outros museus indicados no bilhete, por isso vale a pena guardá-lo.

Entrando na área do templo, o Buda de Esmeraldo, que na verdade é de jade, fica no prédio em frente, mas com acesso na lateral. Os sapatos ficam do lado de fora, pois se trata de um local sagrado, destinado à oração. Esse prédio possui um trabalho lindo de madrepérola nas portas.




Do lado esquerdo de quem entra há três prédios importantes: uma stupa dourado (também chamado de chedi, trata-se de uma espécie de monumento relicário onde se guarda os restos mortais de Buda ou outra pessoa importante no budismo), a biblioteca e o Panteão. Estes só podem ser visitados por fora. Também há uma miniatura do templo cambojano de Angkor Wat nessa área. Parece que é para relembrar que o país vizinho já pertenceu à Tailândia. 








Saindo do templo entramos na área do Palácio destinada a atividades administrativas. Possui três prédios grandiosos, mas com apenas uma sala aberta ao publico em cada um. Achei meio sem graça por dentro, mas o exterior é interessante. 
No fim tem um café bem simples. A saída é pelo mesmo portão de entrada. Aqui acabamos nos perdendo, pois queríamos ir para o Templo do Buda reclinado (Wat Pho), que é ao lado, mas acabamos indo no sentido oposto e entrando em uma rua supermovimentada cheia de camelôs nas calçados. No fim conseguimos voltar para a entrada do Grand Palace e descobrimos que ao sair dele era só pegar à esquerda e depois esquerda de novo e seguir o muro do Palácio que margeia o rio. Após 10min de caminhada chegamos. 


Wat Pho (Buda Reclinado)

Esse templo é conhecido por ter o maior Buda Reclinado de Bangkok (43mX15m). Ele é todo folheado a ouro e tem os pés trabalhados com inscrições em madrepérola. Você pode comprar um pote de moedinhas para colocar como oferenda nos 108 potes de metal que ficam atrás do Buda. Dizem que dá sorte. Claro que deixei lá minhas moedinhas. 



Atrás do templo há varias stupas decoradas e uma grande coleção de imagens de Buda. Ao fundo do terreno fica a escola de massagem mais antiga da Tailândia. Fomos lá conferir. Pagamos 220BTH cada um por 30 min de massagem pelo corpo todo. Você pode escolher só nos pés. Aprovado!


Kao San Road - a rua dos mochileiros

O próximo destino seria o belíssimo templo de Wat Arun (Temple of Dawn) que fica do outro lado do rio. Basta pegar um barco que cruza o rio por 3BHT. Mas ele estava em obra e não tínhamos mais tempo. Então pegamos o barco no píer em frente ao Wat Pho e fomos para a Kao San Road, famosa rua dos mochileiros. Como não tinha quem vendesse o bilhete, acabamos viajando de graça. Saltamos no píer N13. Achei as coisas mais baratas por lá. 



Após dar uma volta e fazer uma massagem nos pés (custava 120BHT por meia hora ou 200BHT por 1 hora), voltamos para hotel. Os barcos só funcionam até 19h30. Tivemos que pegar um táxi. Só conseguimos um que ligasse o taxímetro depois que uma moça tailandesa com pena da gente (foram varias tentativas) chamou o táxi e negociou. Realmente isso é um problema aqui. 


Sirocco Sky Bar

À noite fomos tomar um drink no Sirocco, o Sky Bar que aparece no filme Se Beber não Case 2. Ele fica no todo do hotel Lebua. Realmente o lugar é lindo e a vista arrebatadora, mas é carinho. Ele também funciona como restaurante. A parte boa é que não há entrada ou consumação mínima, você pode subir só pra curtir o visual.

Essa cúpula amarela é visível lá da rua.
Um drink nas alturas.


Visual da área externa do restaurante
Fomos de BTS e a caminhada até o hotel onde fica o bar passa por lugares mais ermos, mas não nos sentimos inseguros. Resolvemos voltar de tuktuk. O motorista queria 100BTH. Oferecemos 50BTH e ele aceitou. Dá pra negociar. O motorista colocou pra tocar uma música eletrônica, ligou umas luzes coloridas e andava feito louco. Não sei se foi o drink ou o nervosismo, só sei que a gente ria muito e ele também. Nos divertimos muito nesse dia.









quinta-feira, 26 de março de 2015

Tailândia - Mercado do Trem, Mercado Flutuante, Wat Trimit (Buda dourado) eShoppings


Hoje fomos conhecer dois famosos mercados: Maekong Train Market e Dammoen Floating Market. Tentei contratar um dos guias indicados no Trip Advisor, mas os mais bem avaliados estão lotados. Decidimos contratar um tour no hotel por 3900BTH (com almoço). Nossa guia, Ann, era muito simpática.

Mercado do Trem (Maekong Train Market)


No início, não há obstrução.
O mercado do trem (Maekong Train Market) é surreal, só vendo pra acreditar. Fica a uns 45min de Bangkok. A história é que as pessoas que não  têm dinheiro para comprar um espaço no mercado resolveram usar os trilhos do trem. Quando elas ouvem o apito do trem avisando que está chegando, o que só acontece duas vezes por dia, elas simplesmente afastam os produtos para fora do trilho. Depois tudo volta para o lugar de antes. É uma bagunça muito organizada.

Sai da frente, aê






Mercado Flutuante (Dammoen Floating Market)

Depois seguimos para o mercado flutuante (Dammoen Floating Market). A van nos deixou em um píer onde os barcos com motor são alugados. O barco segue pela água como se estivéssemos em uma rua residencial com casas sob palafitas em ambos os lados até chegarmos ao mercado. 





Ele é bem grande, com pessoas vendendo produtos nos barcos e várias lojas dividindo uma área coberta nas margens do rio. Também encontramos esse tipo de apresentação.

O engarrafamento de barcos é grande. Há muitas senhoras vendendo frutas e comida em barcos a remo. Algumas levavam turistas. Bom lugar para comprar artesanato, mas tem que pechinchar.


Depois almoçamos em um restaurante típico no caminho de volta. O lugar era agradável, na beira do rio, e a comida gostosa. 

A viagem de volta foi meio longa por causa do trânsito.



Wat Trimit e pegando o metrô na hora do rush

Ficamos no Wat Trimit, o templo do Buda dourado. Ele possui o maior Buda de ouro maciço de Bangkok com 3 m de altura e 5,5 toneladas de ouro, segundo contam. À história dessa imagem é interessante, pois dizem que ele foi coberto com estuque para evitar que os birmaneses, que na época dominavam a Tailândia, o pegassem. Anos depois quando foram transferi-lo de um lugar para outro um pedaço do estuque saiu e descobriram que ele era de ouro. O templo em si não tem muita graça, vale mais pelo Buda e a história.  
Dica: aqui eles exigem vestimenta adequada. Se você, como eu, esquecer disso, pode alugar uma no próprio templo.



Próximo ao templo fica Chinatown.




Tivemos alguma dificuldade para achar o metrô, pois sabíamos que ficava próximo à estação de trem Hua Palong, mas não havia placas indicativas. A região ali é bem esquisita e a estação de trem meio sinistra por fora, suja e com mendigos, mas o metrô, que fica do lado esquerdo da estação de trem olhando ela de frente, é limpo e organizado. A máquina pra comprar a passagem te mostra um mapa da linha de metrô. É só clicar em cima da sua estação de destino que ele vai te dar o preço da passagem. Aqui o bilhete é uma moeda. Ao entrar na estação tem que passá-la em cima do leitor e ao sair inseri-la na catraca. O único problema aqui é o horário do rush. Fica lotado e eles fazem filas para entrar no vagão. Bem organizado.




Shoppings

Após uma baldeação para pegar o BTS, chegamos ao shopping Paragon Mall e Center Mall. Os dois são ligados por uma passarela e o BTS sai na frente deles. O primeiro é sofisticado, repleto de lojas de luxo. Já o outro achei mais simples, deve ser mais em conta.



Dica: Existe mais um shopping famoso na cidade chamado Mbk Center (Mahboonkrong). É muito popular entre os tailandeses e enorme. Não tivemos tempo de ir, mas li que ele tem lojas boas e outras de qualidade duvidosa. Os três shoppings ficam próximos.


UNCLE Drink Bar


À noite nós fomos a um restaurante que ficava a 10 min. de caminhada do hotel. A rua é meio deserta, mas andamos sem problema. O restaurante era o Lady Brett. Comemos um hambúrguer gostoso lá. Mas o nosso objetivo era um bar em cima desse restaurante, o UNCLE Drink Bar. No Trip Advisor falavam que servia drinks maravilhosos e realmente a fama é merecida. Ele fica escondido, não tem placa. Basta subir a escada ao lado do Lady Brett. Você vai ver uma cortina e atrás dela fica um pequeno bar super aconchegante e moderninho. Vale a pena!