quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Santiago - o que você precisa saber




Atualizado em abril de 2016.


Quando ir: o ano inteiro tem o que fazer em Santiago. Acho que vai depender se você gosta de frio ou de calor. As estações coincidem com as nossas, mas o clima é mais frio. O verão é quente durante o dia e fresco à noite. Mas você não vê a Cordilheira emoldurada pela neve. Já entre o fim do outono até o começo da primavera a paisagem fica linda com os picos nevados. Mas é bem frio, especialmente no inverno.

Quantos dias: a cidade mesmo dá pra fazer em dois ou três dias inteiros, mas você tem vários passeios em regiões próximas. Os principais são Vale Nevado, Vinícolas, Valparaíso e Vina Del Mar.

Como chegar: Lan e Tam têm voos diretos do Rio. Além dessas, a Gol e a Sky Airline voam direto de São Paulo e a Air Europa parte de algumas cidades do Nordeste. Também há vários voos com conexão em outras empresas. É só pesquisar em sites como o Skyscanner para ver qual a melhor opção.

Transfer aeroporto/hotel*
Van compartilhada: 7600 pesos pp. Esse é o valor para o bairro de Providência. Os preços variam entre 6800 a 8000 pesos. Você pode contratar no aeroporto mesmo. Há quiosques das empresas Trans Vip e Delfos na área de desembarque e no saguão do aeroporto.

Táxi: há dois tipos. Um serviço com carros de luxo pretos que cobram preço fixo. Para nosso hotel era 21.000 pesos. Os outros são táxis comuns preto e amarelo que cobram pelo taxímetro se você contratar no quiosque. Preço em torno de 18000 pesos. Negociamos direto com o taxista por 16000.

Ônibus: a opção mais econômica. As linhas que passam pelo aeroporto te deixam em estações de metrô. Para ver se alguma te atende, clique aqui. 

Transfer privado: pode valer a pena se você viajar em grupo. Há várias empresas que oferecem o serviço. A Transvip mesmo faz. Nós recomendamos um guia, o Maurício. Ele trabalha com uma Van novinha e também faz passeios privados e compartilhados. Já indicamos para vários amigos e todos gostaram. O contato dele é por WhatsApp: +56 9 8730 3750 (aparece como Central Valley).

Dá uma olhadinha no site do aeroporto que traz todas essas informações. http://www.nuevopudahuel.cl/desde-hacia-el-aeropuerto
  
Onde ficar: Na primeira vez ficamos no Centro e depois em Providência, que são bairros melhor localizados para “turistar” e próximos aos bares e restaurantes do Barrio Bellavista e Latarria. Já os bairros mais chiques e modernos são Las Condes e Vitacura, ambos distantes das principais atrações da cidade. O metrô de Santiago funciona bem e te leva aos principais pontos, então procure um hotel perto de uma estação. Onde ficamos:

Crowne Plaza (Centro) – excelente localização, próximo a duas estações do metrô e há 10 min. de caminhada do Barrio Bellavista. Hotel grande, com boas acomodações e ótimo café da manhã. www.crowneplaza.cl/

Carménère Eco Hotel (Providência) – hotel-boutique super aconchegante. Quartos de tamanho razoável, atendimento nota 10, café da manhã com produtos orgânicos, adega no subsolo, um charme. Água, chá, café e suco disponíveis o tempo todo em uma mesinha ao lado da recepção. Não é tão bem localizado como o outro, o metrô fica há uns 10 min de caminhada. Como gosto mais de hotéis pequenos, gostei mais desse do que do Crowne. http://www.hotelcarmenere.com/

Rado Hostel (Entre Providência e Bellavista) - esse hostel fica ao lado do Patio Bellavista, o qual abriga um complexo de bares, restaurantes e lojas. No entorno há diversos bares e restaurantes (principalmente na rua Pio Nono e na Constitución). Ficamos em um quarto de casal com banheiro privativo. Achei que o hostel tem um bom custo-benefício, mas só indico para quem gosta de sair à noite e não exige muito conforto. Além disso, o quarto não tem ar condicionado, só ventilador. Leve isso em consideração principalmente no verão. http://www.radohostel.com/

Dica: se você pagar o hotel em dólar não incide o ISS de 19%. Mas o pagamento tem que ser em moeda no próprio estabelecimento. Não adianta pagar no cartão, pois, segundo eles, a cobrança é feita em pesos e só depois é convertida para dólar. Além disso, você tem que apresentar o “Cartão de Imigração”, que é um formulário fornecido quando da sua entrada no país.

Alimentação: há muitos restaurantes excelentes em Santiago. Sugiro uma pesquisa no site tripadvisor. Recomendo os seguintes:

Providência

Aquí está Coco (www.aquiestacoco.cl/?lang=pt) - Restaurante tradicional com uma história interessante. Destruído por um incêndio em 2008, reabriu as portas em 2010 mantendo o mesmo sucesso.  Lugar agradável, comida saborosa e atendimento excelente.  Só não é barato. Mas também não é tão caro quanto um restaurante do mesmo nível no Rio ou São Paulo. Acho que vale a pena. O pessoal do hotel Carmènére reservou pra gente. Há vários ambientes. Ficamos na área do bar, logo na entrada.  Não é ruim, mas acho que a Cave deve ser melhor. Só não ficaria no salão principal, pois achei muito barulhento.

Bellavista



Como Água para Chocolate (www.comoaguaparachocolate.cl/) – especializado em frutos do mar. Ótima comida, ambiente e atendimento. Preço razoável. Só se houve português por lá e está sempre muito cheio. Convém reservar.

Azul Profundo (Constitución 111, tel. 2/2738-028) – estive lá na primeira vez em Santiago. Gostei muito de tudo. Tinha bom custo-benefício. Especializado em frutos do mar.

Le Fournil Bistrô (http://www.lefournil.cl/) - localizado no Pátio Bellavista. Ambiente aconchegante, comida gostosa, bom atendimento e preço justo. Adorei.

Laminga (http://www.lamingabella.cl/) Ambiente aconchegante, funcionários simpáticos e comida maravilhosa. O ceviche de atum vale a pena. Preço de um bom restaurante no Rio (entrada + prato principal + garrafa de vinho = 48000 pesos*).

Dica: na região de Bellavista há muitos restaurantes. Os shoppings Costanera Center e Arauco têm ótimas praças de alimentação. Não deixe de provar a Centoulla (caranguejo gigante de águas profundas) no Mercado Central. 

Compras:

Gosto muito das grandes lojas de departamentos do Chile como a Paris, a Ripley e a Fallabela. Vendem de tudo e trabalham com marcas conhecidas. A parte de itens para casa é bem legal. Abaixo alguns dos principais pontos de comércio da cidade.

Paseo Ahumada – é um calçadão cheio de lojas no centro da cidade. Tem de tudo por lá. Roupas, sapatos, lojas de departamento, casas de câmbio e até alguns dos famosos Cafés com Piernas. Mas nesses as garçonetes usam no máximo (ou seria mínimo?) uma saia curta.

Café com piernas


Shopping Arauco – Santiago está repleta de shoppings, mas esse tem uma arquitetura diferente, com áreas abertas e grande variedade de restaurantes. Talvez por isso ainda seja um dos mais agradáveis da cidade.  O ideal é ir de táxi ou pedir para o guia de alguma excursão te deixar lá na volta de um dos passeios. Sei que é possível pegar o metrô até a estação Escuela Militar e de lá um ônibus, mas não usei essa opção. O próprio shopping oferecia transfer gratuito para alguns pontos, mas você teria que se informar se ainda existe esse serviço (http://www.parquearauco.cl/servicio-al-cliente/como-llegar-al-mall/).

Shopping Costanera – ocupa os primeiros andares do edifício mais alto da América do Sul. É enorme e com uma ótima praça de alimentação. Pegue a linha vermelha do metrô até a estação Tobalaba que fica em frente ao prédio. No topo há um mirante, o Sky Costanera, com uma vista de 360° da capital chilena. Não fomos porque o dia não estava claro. Mas deve ter um belo visual.  O acesso é pago. O shopping tem uma casa de câmbio no subsolo e um grande supermercado no primeiro andar. O problema é que com a valorização do peso em relação ao real, os preços não andam convidativos para nós.  (http://www.costaneracenter.cl/mall/comollegar).


DicaAmbos têm guia de descontos que você retira em um quiosque com a apresentação do passaporte.

Dicas práticas:

Documentos para entrada no país: embora o Chile não faça parte do Mercosul, ele tem um acordo com o Brasil que possibilita a entrada de brasileiros no país apenas com o RG (não vale outro documento). Mas a identidade tem que estar em bom estado e isso quem avalia é o funcionário da imigração. Para não ter problema, o melhor é levar o passaporte. Basta que ele esteja válido durante todo o período da viagem. Não se exige visto para turismo se a estadia for de até 90 dias. Nenhuma vacina específica é exigida.

Cartão de imigração: ao passar pela imigração, você terá que preencher um pequeno formulário que será carimbado pelo funcionário do órgão e devolvido a você. Guarde com carinho, pois na saída do país ele será solicitado.

Dinheiro: a moeda deles é o peso chileno. Embora algumas pessoas tenham me falado que estavam aceitando real por lá, não vimos essa opção em nenhum lugar que visitamos. Só usamos dólar para pagar o hotel a fim de evitar a cobrança do ISS. No Centro da cidade, próximo ao Paseo Ahumada, há várias lojas de câmbio que trocam tanto dólar quanto real. No aeroporto também é fácil fazer o câmbio. 
Atualização (abril 2016): o câmbio para troca de moeda no aeroporto estava melhor do que o utilizada na casa de câmbio do Patio Bellavista (diferença de 30 pesos por dólar). Evite essa loja. Todos falaram que os melhor lugar para trocar dinheiro era na Calle Agustinas, que fica atrás do Palacio de La Moneda.
Se resolver sacar dinheiro da sua conta no Brasil, fique atento à taxa cobrada pelo banco que administra a máquina. São 5000 pesos por saque ( + a taxa do seu banco+IOF 6,38%). Ou seja, evite fazer vários saques, melhor sacar tudo de uma vez só.


Locomoção: o metrô de Santiago não é muito extenso, mas leva a quase todos os principais pontos turísticos. Somente o Cerro San Cristobal e a Casa de Neruda, que ficam próximos um do outro, não têm uma estação de metrô muito perto. Mas se você gostar de caminhar, nem precisará de táxi por lá. Só usamos táxi à noite. Como a cidade é segura e agradável para caminhadas, sempre preferíamos essa opção. Existem dois tipos de táxi, um com preço fixo (sempre pergunte o preço antes), geralmente faz ponto nos hotéis, e o normal que usa taxímetro.  Da primeira vez que estivemos na cidade nos disseram que o primeiro tipo era mais seguro, embora fosse mais caro, e por isso acabamos evitando o táxi comum. Mas dessa última vez só usamos táxi com taxímetro e não tivemos nenhum problema. 



Segurança: Santiago é uma cidade grande e você deve tomar todos os cuidados que você teria em qualquer metrópole, mas comparada às nossas capitais ela é super segura. Caminhamos de madrugada sem nenhum problema pela região de Providência e Bellavista. Mas sempre pergunte antes no hotel ou restaurante que você estiver se aquela região é segura. Foi assim que fizemos.

* Preços atualizados em abril de 2016.   

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Provence - leia antes de embarcar



Quem nunca desejou estar no lugar do personagem de Russell Crowe no filme "Um bom ano"? Campos de lavanda, cidades encantadoras, feiras pitorescas, charmosos bistrôts, paisagens eternizadas por Van Gogh,... com tantos atrativos um roteiro pela Provence está nos planos de 99,9% dos apaixonados por viagens. A boa notícia: você não vai se decepcionar. A melhor ainda: a Provence é tudo isso e muito mais.

Vamos às informações básicas.

Imigração: a França faz parte do Tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas na maior parte dos países membros da União Europeia independentemente da nacionalidade (Reino Unido e Irlanda não assinaram o tratado). Sendo assim, você precisa cumprir alguns requisitos apenas para entrar no primeiro país de destino, depois a circulação pela região é livre. Seguem os requisitos:
1) Não é necessário visto para turismo, mas seu passaporte tem que ter no mínimo mais 3 meses de validade contando da data de retorno ao Brasil.
2) Seguro de saúde no valor de 30.000 euros que atendam aos países que fazem parte do tratado.
3) Passagem de volta.
4) Comprovante de reserva de hospedagem.
5) E você precisa provar que tem meios financeiros de se manter durante sua estadia. Pode ser com dinheiro em espécie, cartão de crédito ou outros.

Dinheiro: Euro

Idioma: francês

Quando ir: tirando o inverno, que vai de novembro a março, quando o mistral sopra forte tornando a região extremamente fria, durante o resto do ano o clima é agradável para visitar a Provence. Entre maio e setembro a temperatura é melhor e os dias ensolarados. Evite agosto, pois é o período de férias dos europeus e até dirigir por lá fica difícil. Se quiser ver os campos de lavanda floridos, vá entre meados de junho e julho. 

Quantos diasacho que 7 noites é o ideal, para conhecer as principais cidades com calma. Ficamos 5 e ficou um pouco corrido. Não deu para ir a Gorges du Verdon e nem às vinícolas de Châteneuf-du-Pape.

Como chegar: para quem vai de avião, o melhor aeroporto é o de Marselha. Não há voo direto partindo do Brasil, mas as principais cia aéreas voam para lá com escala em outras cidades. Optando pelo trem, as principais rotas do TGV(trem de alta velocidade) partem de Paris e Barcelona para Aix en Provence (3h e 4h20) ou Avignon (2h40 e 4h). Para mais informações, acesse o site da Rail Europe.


Vista aérea de Marselha.

Transfer e locomoção: recomendamos fortemente o aluguel de um carro. As principais locadoras têm loja no aeroporto e nas principais cidades. Você pode (e deve) reservar o serviço no Brasil. Optamos pela Hertz e retiramos em Marselha, na agência do aeroporto. O atendimento foi bom e o carro, um Peugeot novo, era pouco rodado e bem equipado. As estradas são ótimas e foi fácil encontrar estacionamento em todas as cidades que visitamos. Até dá para fazer esse roteiro usando trem e ônibus, mas você perde muito em mobilidade. Se essa for sua escolha, tente ficar mais tempo. Clique aqui para ler um excelente artigo do Ricardo Freire onde ele dá todas as dicas para fazer essa viagem sem carro.

Onde ficar: como estávamos com carro, optamos por nos hospedar em uma pousada super charmosa chamada Les Temps des Olives, na cidadezinha de Mouries. Ela era central para as principais cidades da Provence e o atendimento dos donos, o casal de brasileiros Lígia e Mario, fez toda a diferença na nossa viagem. Para quem quiser ficar em cidades mais estruturadas ou for fazer o roteiro sem carro, o melhor é ficar em Aix en Provence ou Avignon.


Alimentação: você pode até não fazer o tipo gourmet, mas não há como ir à Provence e ficar indiferente à gastronomia da região. Seja em um dos vários restaurantes estrelados do Guia Michelin ou naquele bistrôt pitoresco escondido em uma  cidadezinha desconhecida, você pode ter uma das melhores experiências gastronômicas da sua vida. O grande diferencial da região é o uso de produtos regionais frescos. Nunca comi saladas tão gostosas. Os pescados também eram deliciosos. Não deixe de jantar em um bistrôt bem recomendado. E naquele dia que você estiver a fim de ficar no hotel, abasteça-se de queijos, frios, patês e outras delícias em uma feira provençal, compre uma baguete e um vinho rosé no mercado e Voilà! Está pronto um jantar inesquecível. Falando em vinho, os rosés da região são mundialmente famosos. Leves e refrescantes, combinam muito bem com a gastronomia e o clima provençal. Outros produtos típicos são os azeites e o sal de Camargue. 



Compras: nas feiras provençais há de tudo, antiguidades, sabonetes, sais, ervas, pastinhas, toalhas de mesa, etc. Além disso, as cidadezinhas são repletas de lojas interessantes e galerias de arte.


O que usar: durante o verão roupas leves. Outono e primavera já pedem um casaquinho.

O que levar: protetor solar e repelente. Tenho alergia e sofri com os mosquitos quando cheguei.

Veja também:


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Provence - Maussane Les Alpilles




Eu costumo dizer que a Provence é um destino que agrada a gregos e troianos. Pra quem gosta de natureza, as paisagens são belíssimas; seu negócio é história, você vai adorar Avignon e se surpreender com o sítio arqueológico de Glanun; para os amantes das artes, basta seguir os passos de Van Gogh e Paul Cézanne; os gourmands vão se deleitar em cada refeição; os shopaholics ficarão enlouquecidos com as feiras que acontecem cada dia em uma cidade diferente, e se nada disso lhe interessar, escolha um bistrôt, peça uma taça de rosé e simplesmente aproveite o dia.

Nossa viagem começou no aeroporto de Marselha. Alugamos um carro previamente no Brasil para pegar no próprio aeroporto e de lá seguimos para nossa pousada em Mouries, região dos  Alpilles.

Em menos de 1h chegamos ao nosso hotel, Les Temps des Olives, que fica em uma linda e autêntica construção do século XVIII, que outrora foi uma "bergerie" (habitação de pastor e seus animais). Uma caprichada reforma tornou o lugar aconchegante e confortável, sem perder sua originalidade. Conta com piscina e um lindo jardim, onde era servido o café nos dias de sol. O casal de brasileiros Lígia e Mario administram o lugar com muita competência e simpatia. Ela nos deu todas as dicas, os dias das feiras, restaurantes, atrações, até onde estacionar nas cidades. Com base no que queríamos ver, otimizou nosso roteiro. Ficamos em um dos quartos externos à casa principal (standard). Era bem confortável e de um tamanho razoável. Não tinha TV nem frigobar, mas podíamos usar a geladeira da casa. A internet wifi só pegava na construção principal, a qual abriga os demais quartos. A localização é bem central para conhecer as principais cidades da Provence.



O café da manhã
Quarto que ficamos hospedados.



Maussane Les Alpilles

Essa cidadezinha ficava há 7km do nosso hotel e era o lugar mais indicado na região para o jantar, pois tem vários restaurantes e até um trailler-pizzaria na praça principal que só funciona no sistema a emporter (delivery). 

A praça tem uma fonte e uma igreja antiga e é rodeada por restaurantes com mesas ao ar livre. 






Jantar: foi no Cafe de la Fontaine, um dos restaurante da praçã. A salada estava ótima (como todas as que comi na região), mas a carne veio meio passada demais. Além disso, o atendimento não foi dos mais simpáticos.

Veja também:

Provence - Leia antes de embarcar

domingo, 14 de setembro de 2014

Provence - L'Isle sur Sorgue, Gordes, Abadia de Senanque e Roussillon



L'Isle sur Sorgue

Seguindo a dica da Lígia, começamos o dia nessa linda cidadezinha. O motivo? Era dia de feira e ela tem uma das melhores da região. Lá você vai encontrar as comidas, os temperos, a lavanda, os sabonetes, as frutas e legumes fresquíssimos, os queijos e outros frios, o azeite e tudo mais que é típico da Provence. E não é só turista que vai, pelo contrário, os locais fazem suas compras nessas feiras, não costumam ir ao supermercado. 
DicaUma das melhores experiências na Provence é ir a uma feira de rua. Cada cidade tem seu dia de feira. Clique aqui para ver o calendário.








A cidade também é uma gracinha, com um rio no meio e todo aquele charme de vila provençal. Mas com tantas barraquinhas não deu pra curtir muito.

A cidade é pequena e, por isso, o estacionamento sempre fica um pouco mais afastado.
Como é possível constatar, é tudo muito limpo.


Dica: seguindo pela rua principal com o rio à sua esquerda, você vai chegar a um grande estacionamento que fica do lado direito. É o melhor lugar para estacionar.

Fontaine de Vancluse

Essa cidade fica no meio de uma região belíssima e é margeada por um rio de águas esverdeadas. Mas o principal atrativo é uma fonte, que tirando um interesse geológico, pois ela forma um poço sem profundidade definida ( mais de 200m), não achamos muita graça. Como é caminho para as demais cidades, vale a pena almoçar em um dos restaurantes com vista para o rio.




Gordes


Cidade medieval no alto de um rochedo, indicada no site Les PlusBeaux Villages, o qual tem uma lista de pequenas cidades consideradas as mais bonitas do país. Não deixe de parar no mirante à esquerda na estrada que sobe para a cidade. De lá você tem a vista mais bonita. 





Abadia de Senanque


Depois de uma volta pela cidade, pegue a mesma estrada que você subiu e procure a placa à direita para o caminho que leva à Abadia de Senanque, considerada uma das mais belas da França. Não tivemos tempo de fazer a visita guiada, mas deve ser interessante. Na época de floração da lavanda o visual fica ainda mais bonito, pois há um grande campo bem na entrada.



Roussillon


Essa linda cidadezinha também está na lista das mais bonitas. Sua característica principal é a cor das paredes das construções, todas em tons de terra, ocre e ouro. Já chegamos um pouco tarde e tudo estava fechando, mas há muitas galerias de arte e lojinhas pela cidade. Foi a cidade que achei mais bonita das que visitamos hoje.






Jantar: fizemos um piquenique na varanda do quarto com produtos comprados na feira: queijos, salaminho, azeitonas, uma baguete e um bom vinho rosé. Très bien!


Veja também:

Provence - Leia antes de embarcar.

Arles e Aix-en-Provence.