segunda-feira, 23 de março de 2015

Tailândia - Hong Island




Hoje é dia do passeio mais comentado dessa região, vamos à ilha Hong. Contratamos em uma agência na Walking St, em Railay West. Na verdade o tour incluía 4 lugares. Fizemos no speed boat porque era mais rápido (o lugar é um pouco distante). 
Após uns 30 min fizemos a primeira parada. Era uma ilha pequena, mas bem bonitinha. O problema era o chão cheio de pedras. 



A segunda era uma baiazinha com pedras altas na entrada chamada Kho Lao La Ding. Linda! Almoçamos aqui. O mar uma piscina de águas transparentes. Dava pra ver alguns peixinhos, mas nada demais. O almoço foi frango ao curry, arroz e coxinhas de frango fritas. Sobremesa abacaxi e melancia. Havia umas mesas de madeira onde eles serviram a comida. Outros barcos davam uma quentinha de isopor. Ficamos revoltados quando uns orientais largaram suas quentinhas entre as pedras e foram embora. Inacreditável! Carlos ainda chamou, mas eles fizeram que não era com eles. Pra que ir a um lugar desses, não é? Aliás, vimos sujeira nas praias e até no mar. Isso é um problema por aqui. 




Depois continuamos até a Lagoa Hong. Você entra por uma fenda entre duas rochas e se vê em uma lagoa de água salgada cercada por um muro de pedras. Linda! Pena que o speed boat não pode parar aqui, só long tail. 



Última parada, Ilha Hong. A mais bonita do passeio, com aquela mistura de pedra, mar e mata típica daqui. O acesso é por um píer improvisado de boias de plástico. Como o mar estava batendo, foi um exercício de equilíbrio chegar à praia. Aqui havia uma barraquinha vendendo bebida e batata frita.





Na volta o barco batia muito, mas chegamos bem. Toda aquela região é pontilhada de pedras emergindo do mar. E que mar! Aquela expressão é bonito que dói se aplica aqui. Está começando a me faltar adjetivos pra expressar tamanha beleza.

Já de volta em Railay comemos uma espécie de sanduíche de churrasco grego maravilhoso na lojinha de um cara estrangeiro na Walking St. Não deixe de provar.

Seguindo a rotina, pegamos a nossa esteirinha, estendemos na praia, compramos uma bebida e ficamos vendo o sol ir embora e o céu mudar de cor até escurecer.  Vou sentir saudades disso!




Após o jantar, fomos beber nosso último drink no Bang Bang, um barzinho já chegando em Railay East. Era o bar mais comentado nos sites. Na verdade o legal é a simpatia do dono, um cara tranquilão, com dred no cabelo, que fazia o drink com a maior calma e dedicação. 

domingo, 22 de março de 2015

Tailândia - Phi Phi Island Village Beach Resort




O ferry para Phi Phi saia 9h45 de Railay West. Pegamos um long tail que nos levou ao Ferry ancorado em frente à praia. O ferry tinha uma parte superior aberta e uma àrea com ar. A viagem durou 1h30 e foi confortável.



Nosso hotel, o Phi Phi Island Village Beach Resort, ficava distante de Ton Sai, a vila principal da ilha, onde você desembarca. Quando chegamos já havia uma pessoa com a plaquinha do hotel para nos encaminhar ao long tail que nos levaria. Pagamos 200BHT pp. Não precisa reservar, eles ficam lá esperando os hóspedes do hotel para oferecer o serviço de transfer. Gastamos uns 20 min até o hotel que fica em uma praia privativa linda, cercada de mata e rochedos. O lugar é um sonho! Pena que alguns sonhos custem tão caro. Mas se estiver no seu orçamento, vale cada moedinha.


Chegada ao resort.

Fomos logo encaminhados ao Lobby e recebidos com um suco refrescante. E como era nosso dia de sorte, ganhamos um upgrade para uma parte mais nova do hotel. 


São pequenos condomínios cercados por uma cerca verde com meia dúzia de bangalôs. O quarto era grande, confortável e bem decorado. Só não tinha internet wifi, que só está disponível nas áreas públicas e mesmo assim só pegava bem no lobby. O café da manhã foi um dos melhores da viagem.

Vista do quarto


A estrutura do resort é grande e no começo achamos tudo longe, mas em pouco tempo a gente se acostuma. Você também pode pedir para te pegarem com um carrinho de golfe.


A piscina principal do hotel é bem grande e tem um bar molhado. 


Lá conhecemos um casal de São Paulo super simpático, que nos indicou uma agência de turismo e o restaurante chamado Pad Thai, ambos na vilinha atrás do hotel. Ótimas dicas! Fechamos o passeio para o dia seguinte em um grupo de 8 pessoas por 1300BHT pp. Ficou mais vantajoso que o privativo (1600BHT), pois incluía guia, equipamento para snorkeling, taxa para aportar em Maya Bay (200BHT), almoço e ainda conhecia mais lugares. Também estava incluído no preço do tour um CD com fotos tiradas durante o passeio. A agência era a última da rua. Recomendo! Ainda ganhamos um desconto para o restaurante do irmão da dona que valeu a pena. O jantar no Pad Thai foi um dos melhores da viagem. Nos arrependemos de não ter ido lá mais vezes.



Dica: Atrás do hotel há uma pequena vila com alguns restaurantes, bares, agências de turismo e até mercadinho. Embora seja tudo muito rústico, encontramos serviços de qualidade por lá.  Gostamos tanto que não fomos em nenhum dos restaurantes do hotel. Claro que é interesse do resort que você só use os serviços dele. Então, não há placa indicando a localização da vila e nos falaram que os funcionários não gostam de dar essa informação. Há vários caminhos, mas a melhor forma de chegar nela pela primeira vez é seguindo em direção ao ponto de fuga em caso de tsunami (não se assuste, você verá isso em vários lugares). Basta seguir pela beira da praia na direção oposta à piscina. No fim do hotel há uma placa indicando o caminho para esse ponto. Você vai seguir em sentido contrário à praia e quando sair do hotel já vai ver o início da vila.

Vila no fundo do hotel

A sinalização é boa, né?




sábado, 21 de março de 2015

Phi Phi Island - Maya Bay e outras maravilhas




Nesse dia conhecemos a praia mais famosa da Tailândia, Maya Bay, onde foi gravado o filme “A praia”. Ela fica em uma ilha menor, Phi Phi Leh, ao lado da ilha principal, Phi Phi Don. As 8h30 chegamos na agência. Lá experimentamos as nadadeiras e pegamos o equipamento para snorkeling. Primeira parada foi Maya Bay, para tentar evitar a multidão. Não adiantava chegar mais cedo, porque a maré estaria muito baixa e a praia na sombra. O visual não é tão bonito. Chegamos às 9h e estava tranquilo. Quando deu 10h já estava cheio de gente. A praia realmente é linda. Aquela mistura de rocha, mata, areia branca, água de um azul espetacular e mar tão calmo que parece uma piscina. O melhor é que a água não é fria, da vontade de ficar horas ali. É a visão do paraíso, mas vi outras praias tão maravilhosas quanto por lá.




Após a sessão de fotos, cruzamos a ilha por uma trilha e chegamos a um pequeno mirante com um visual, na minha opinião, mais bonito que Maya Bay. Mar azul turquesa e uma rocha emergindo do mar. Lindo! 



Quando os grupos grandes começaram a chegar, fomos explorar o restante da ilha de Phi Phi Leh. Paramos numa parte na lateral de um paredão de pedra com uma pequena caverna. Essa é a melhor região para se avistar tartarugas. Conseguimos ver uma. Também mergulhamos na caverna o que foi bem legal.

A caverna fica à esquerda da foto.
Depois fomos para a parte atrás de Maya Bay, aquela que vemos do mirante.  Tem uma baiazinha parecida com a outra só que menor. Achei mais bonita que Maya Bay, por causa da cor da água. Almoçamos lá. O guia colocou umas esteirinhas na areia e serviu a comida em quentinhas de isopor. Para beber água e refrigerante e para sobremesa abacaxi e melancia. Inesquecível almoçar em um lugar como esse. Essa praia é legal para ver tubarão, apenas baby segundo nosso guia.


Depois seguimos para Phi Phi Don, a ilha principal. Aí conhecemos a Monkey Beach, mas não vimos nenhum macaco. A praia é bonita, mas perde para as demais.

No caminho de Monkey Beach....que água é essa?
Nessa hora perguntei ao guia sobre uma praia que estava super recomendada na internet, Wah Long. Ele disse que não seria possível ir por causa do acesso que era muito estreito para o barco, mas depois falou com o barqueiro e quando vimos estávamos passando por uma abertura em um paredão de pedra que levava à uma pequena baía. 


Além do visual lindo, o fundo do mar guardava a maior surpresa. Havia cardumes enormes e uma grande variedade de peixes. Foi uma das sensações mais incríveis que já senti estar rodeada por um cardume. Pra mim foi um dos pontos altos da viagem. Pena que o tempo foi curto.



Dali partimos  para a vila de Ton Sai, que é uma loucura. Gente pra todo lado, muitas lojas, restaurantes, agências de viagem e tudo mais que você quisesse. Paramos para trocar dinheiro em uma casa de câmbio (na vila próxima ao hotel não tinha nenhuma). Daqui a pouco aparece o guia com um saco cheio de banana e batata doce fritas. Que delícia! Falando do guia, foi o melhor de toda a viagem. Simpático, atencioso, profissional, ficou com a gente 1h30 a mais do que foi contratado.


A praia hoje estava uma piscina de água morna. Perfeita! O entardecer aqui é lindo também.



Após o jantar, tomamos um drink em um bar muito louco, todo rabiscado. O dono deu pra gente uma lata de lápis de cor para escrever no livro de visitantes e uma caixa de tintas para escrever na parede. Deixamos lá nossa marca.


 Era sábado e 11h já não tinha quase ninguém na vila. Realmente aqui não tem agitação.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Phi Phi Island - Vila de Ton Sai, Bamboo e Mosquito Islands.




Hoje fizemos um tour pelas ilhas Bamboo e Mosquito e pela praia de Nui Bay. A agência na qual fizemos o passeio à Maya Bay estava fechada, por isso acabamos reservando com outra. Conseguimos um long tail por 1600BHT, 4h de passeio, incluído o equipamento de snorkel, mas sem a taxa de entrada na Ilha Bamboo. Dividimos o custo com um casal de cariocas com quem fizemos amizade no passeio de ontem. 

Praia atrás do hotel de onde partem os barcos para os passeios.

Logo descobrimos que nosso barqueiro não falava uma palavra em inglês e não parecia muito bom em mímica também, mas acabamos nos entendendo. As ilhas são mais distantes do que parece e o mar estava meio agitado. Na primeira ilha a praia era boa e tivemos que pagar 100BHT pp para ancorar, por isso acho que era a Bamboo (tentei saber com o barqueiro, mas foi inútil). Só percebemos depois e acabamos ficando pouco tempo. A outra ilha, que deve ser a Mosquito, não tinha praia e o fundo é cheio de pedras, mas é ótima para mergulho, principalmente numa região próxima a uma caverna. Vimos muita variedade de peixes.

Acho que essa era a Ilha Bamboo

Ponto de mergulho na Ilha Mosquito


 Na volta passamos em Nui Bay, uma das praias mais bonitas, com aquele mar de tom extraordinário e pedras pontilhando as laterais e a entrada da baiazinha. Simplesmente linda! 

Hora água é azul, hora é verde.

Além de ter uma cor linda ainda por cima ela é quente.
À tarde resolvemos fazer a trilha que leva até a vila de Ton Sai. Subimos pelo hotel vizinho ao nosso e seguimos a trilha. O começo é pesado, mas depois fica tranquilo. Além disso, há sinalização ao longo do percurso, o que facilita a caminhada.

O mapa até que dá uma idéia do caminho
Durante a caminhada pela trilha pode-se encontrar a fauna local bem perto de você,


 O primeiro mirante não é tão bonito, vemos o lado da ilha onde fica nosso hotel.
O segundo é o mais lindo de todos, você avista toda a geografia da ilha de Phi Phi Don, com a vila de Ton Sai na faixa de areia que liga as duas grandes áreas verdes e montanhosas. Ao fundo se vê Phi Phi Leah. De tirar o fôlego.


Seguindo chegamos ao point view perto da vila. A vista é parecida com a do mirante anterior, só que menos ampla. Ficamos lá até o por do sol. Nós e um monte de gente. O legal é que lá de cima você já ouve o som de música eletrônica vindo dos bares da vila.



Depois descemos dezenas de degraus até chegarmos na muvuca que é a vila de Ton Sai.

Dica: Descobrimos que os preços dos passeios na vila podem chegar a menos da metade do que pagamos na vilinha atrás do hotel. Fazer o quê, né? A comida também foi mais em conta. Comemos um prato de peixe, camarão e lula na brasa com arroz frito por 425BHT.

Aproveitamos para comprar os bilhetes do ferry para nosso retorno a Krabi no dia seguinte e decidimos ficar até mais tarde para ver os shows com tochas que acontecem nos vários bares de praia. Negociamos um barco para as 10h30 por 1600BHT.


Dica: Na ponta contrária aos bares com shows pirotécnicos tem uma casinha de madeira onde você contrata o barco. O preço é negociável e quanto mais tarde, mais caro. Nesse lado da ilha o mar é mais calmo, por isso ele pega esse caminho. Só que o hotel fica do outro lado. Sem problema! O barco vai te deixar na praia de onde saem os passeios que você contrata na vila atrás do hotel. É só seguir a trilha de volta. É um pouco escuro, mas nada que a lanterna do celular não resolva.

O show de malabarismo com fogo nos bares de praia são muito legais. O objetivo é fazer a galera consumir e se embebedar. Ficamos no bar Ibiza, que era um dos mais animados. Depois do show eles fazem brincadeiras e chamam o pessoal para participar em troca de shots de bebida. 



Infelizmente tínhamos que voltar para o hotel. A viagem de long tail foi super tranquila, o mar estava calmo e o "capitão" foi só margeando a costa até a praia atrás do hotel. Em 15min chegamos. 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Tailândia - De Phi Phi Island para Bangkok




Hora de dizer adeus ao paraíso. 


Despedida do paraíso.
Praia do hotel

Às 12h30 pegamos uma espécie de trator até o long tail que nos deixou em Ton Sai para pegarmos o Ferry até o píer de Krabi.


Esse ferry era péssimo, velho, desconfortável, aspecto de sujo, tudo de ruim (lembra da dica sobre o ferry). A viagem foi horrível por conta disso. Após 2h chegamos em Krabi. Havia taxi e van para o aeroporto. Decidimos pelo táxi. Pagamos 400BHT. A van era 90BHT. Pegamos nossa malinha, que estava inteira, e ficamos esperando algumas horas. O aeroporto estava com o ar fraco, calorão. Nessa hora o lounge da Bangkok Airways quebrava o galho.


De volta a Bangkok, ficamos no hotel Park Plaza Sukhumvit 18, nesse mesmo bairro. Como amanhã vamos para Aytuthai, achamos mais prático ficar em Sukhumvit, pois a linha do metrô (BTS) que passa perto do hotel segue direto para a estação ferroviária de Hua Palong. O hotel é mais simples que o outro, mas tinha um quarto bom, café da manhã razoável e excelente localização. Aqui é o centro comercial da cidade, o tempo todo muito movimentado, com shopping, comércio de rua, restaurantes, supermercados, casas de massagem, lavanderia, enfim, tudo que você precisa. 

Jantamos em um restaurante bonitinho quase colado ao hotel chamado Palm 18. Recomendo.