sábado, 2 de abril de 2016

Pucón - Ojos del Caburgua, Playa Blanca e Termas Geométricas

Os Ojos del Caburgua são pequenas quedas d''agua em torno de um lago. Fica em propriedade privada. A entrada custou 1000 pesos pp*. Fica perto da cidade e o caminho estava bem sinalizado. 


Esta é a placa que fica na estrada.

O caminho para Ojos del Caburgua é muito lindo.



O acesso é fácil. Basta percorrer uma pequena trilha que passa por passarelas de madeira em alguns pontos. 




O conjunto é bonito e a cor da água de um azul vivo.




Seguindo uma trilha curta você chega à Lagoa Azul. Não é grande, mas tem águas de um azul ímpar.



Depois seguimos para as praias de Caburgua. Fica pertinho dos Ojos, uns 15min. A estrada vai dar na praia de areia negra, de origem vulcânica. A região é bonita, parece uma praia mesmo.


Caminho para a praia. O vulcão fica sempre presente.



A próxima parada foi em Playa Blanca, que tem como diferencial a areia branca, coisa difícil por lá. Essa parecia mais ainda uma praia. Lembrou muito aquelas pequenas baias na região de Angra dos Reis, no Rio, com muito verde ao redor. Pela quantidade de estacionamentos, fica lotada no verão. Quando fomos estava tudo fechado, inclusive os bares na praia.


Areia branquinha. É a praia mais bonita.

Dica: ao contrário da outra, o carro não chega até orla da praia aqui, uma parte você vai caminhando. Na chegada você vai ver que tem várias placas de proibido estacionar e que todos os estacionamentos privados estão fechados fora da temporada de verão. A dica é deixar o carro nas ruas sem saídas próximas a pequena trilha para a praia ou no fim da rua principal onde não atrapalhe o trânsito. Parece que a proibição só vale mesmo na alta temporada. Pelo menos foi isso que um senhor chileno que estava lá nos disse.

De lá seguimos para as famosas Termas Geométricas. São umas 2hs desde Pucón, sendo que uns 17kms em estrada sem pavimento, daquele tipo cheia de "costelas". Muito ruim. Trata-se de uma propriedade privada. A estrutura conta com rústicos vestiários com armários em madeira distribuídos entre as piscinas, banheiros e lanchonete. A entrada inclui toalha e cadeado para os armários. Pagamos 24.000 pesos pp*. A entrada varia de acordo com o horário, pela manhã e à noite é mais barato. Dá uma olhada no site.


Entrada das Termas.
A água, naturalmente aquecida pelos vulcões da região, passa serpenteando entre dois paredões de rocha cobertos por uma vegetação exuberante. Por cima desse rio há uma passarela vermelha que dá acesso às piscinas e percorre 450m até uma pequena cachoeira. 

Piscinas.
Os caminhos de madeira se prolongam por um pequeno vale.
Final da caminhada.

Foram feitas várias piscininhas pelo caminho com água em temperatura que varia entre 35°C e 45°C graus.

Às vezes, a água está muito quente e não se pode entrar.

O visual da fumaça vinda da água quente do rio subindo entre a passarela e a garganta de pedra forma um visual entanto. Parece que essa é a única termas da região onde você tem esse contato direto com a natureza. As outras são piscinas comuns de água quente.


No fundo, os vestiários.

Cada piscina tem a sua
temperatura indicada.



Dica: O lugar é lindo e deve ser mesmo a melhor termas da região, pois você se sente totalmente integrado à natureza. No entanto, o acesso é difícil, o caminho longo e a entrada é cara. Pucón tem muitas atrações legais mais próximas, acho que só vale a pena se você quiser muito conhecer ou se tiver com o dia livre. Se for só para tomar um banho de águas termais escolha uma opção mais pertinho de Pucón. Há dezenas delas.

Jantamos um salmão delicioso no restaurante espanhol Puerto Pucón. A especialidade, além dos pratos espanhóis, é a parrilla.


Na volta uma surpresa, o vulcão estava "aceso", quer dizer, sua cratera estava iluminada pela lava do interior. Na noite anterior até deu pra ver uma pequena claridade, mas nesse dia a luz estava muito mais forte. Segundo o pessoal do hostel isso ocorre com certa frequência, mas não há perigo. Além disso, ele me garantiu que Pucón fica distante o suficiente para fugir da cidade antes de uma erupção.

De dia.
De noite. Na pressa em aproveitar o momento, foi a melhor foto que consegui.

* Valores atualizados em abril de 2016.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Pucón - ida para Puerto Varas

Dia de seguir viagem. Não deu pra fazer nada, pois o dia amanheceu chuvoso. Demos uma volta na cidade, visitamos a Playa Grande e a Plaza de Armas.

Pena que choveu neste dia.

Homenagem aos índios Mapuche
Praça das Armas


A praça é muito bem cuidada.
             
Almoçamos no La Maga Parrilla Uruguaya. Pedimos um corte diferente de carne, assado de tira. Gostoso e bem servido. Dá para dividir.


Depois fomos ao Café Berlim. Ambiente moderninho com uma decoração bacana. Os cafés são enormes. Fica próximo à Plaza de Armas.




Pegamos o ônibus de 16h15 para Puerto Varas. No caminho ele para em Villarica e em Osorno. A estrada é ótima e o ônibus confortável.


Em torno de 21h chegamos no destino. O difícil foi encontrar um táxi. Disseram pra esperar no ponto dentro do terminal, mas nenhum táxi aparecia. Tivemos que ir para o lado de fora para conseguir um.

Ficamos no Hotel Cabanas del Lago. Hotel antigo, mas bem conservado. A vista para o lago Llanquihue é o forte dele. O quarto é grande, confortável e com todas as comodidades de um grande hotel, incluindo wifi grátis. Um janelão de vidro descortina o lindo visual do lago com a cidade de um lado e os vulcões que cercam a região do outro. Só não dava pra ver o Osorno, como na foto do site. Aliás, acho que poucos quartos têm aquela vista e provavelmente nenhum standard. Ele é bem localizado. Em 10 min. de caminhada você alcança o centrinho. O café é sortido e servido em uma sala envidraçada com vista para o lago. O problema foi no fim de semana, quando o hotel estava lotado e parece que todo mundo resolveu tomar café na mesma hora. Achei que ele oferece um bom custo-benefício, especialmente para famílias, pois tem piscina aquecida e sala de recreação para os pequenos.


O hotel ofereceu um drink cortesia aos hóspedes.


Nosso jantar foi uma pizza no Mesa Tropera, um restaurante grande sobre o lago. O lugar é bonito e a comida boa, mas perde no atendimento e no preço.








quinta-feira, 31 de março de 2016

Puerto Varas e Mercado Angelmó

Nesse dia resolvemos almoçar no Mercado Angelmó, em Puerto Montt. Pegamos um micro-ônibus em frente ao píer do lago. Passagem: 800 pesos pp*.


Valores das passagens dos ônibus.
Dica: há vários pontos, pergunte no seu hotel qual o mais próximo. Os ônibus não são muito legais. Os que pegamos estavam sujos e mal conservados. Aparentemente eles são iguais, mas há diferença. Na ida o motorista estava uniformizado, tinha uma aparência mais profissional. Na volta parecia uma espécie de lotação, com o motorista gritando Puerto Varas quando parava nos pontos. O preço era o mesmo. Em ambos a viagem foi tranquila.

O trajeto dura 30 min. Pergunte ao motorista pelo mercado que ele te avisa quando saltar. Do ponto você ainda tem que andar uns 15min. No caminho há várias lojas de artesanato.



O mercado fica na beira de um lago. A parte de venda de pescados é pequena, legal aqui é almoçar em um dos muitos restaurantes espalhados pelo local.

Foto tirada do pier para embarque nos barcos.
Tudo muito limpo e organizado.
Frutos do mar frescos.
Peixes frescos.












DicaInfelizmente não fizemos isso, pois no hotel nos falaram que não era aconselhável. Como em outra ocasião já perdi um dia de viagem por conta de um camarão estragado, não quis arriscar. Almoçamos em um restaurante na rua ao lado do mercado, o Pa’ Mar Adentro. Bonitinho, comida boa, mas muito caro e nada pitoresco. Minha sugestão é que você pesquise no TripAdvisor os restaurantes do mercado e vá sem medo.

Como tínhamos tempo de sobra, fizemos um passeio de barco oferecido atrás do mercado. Achei que não valeu a pena, a paisagem é muito sem graça. Dura 30 min. Preço:3.000 pesos pp*.

Nesse lugar havia dois leões marinhos nadando bem pertinho. Espertos, estavam esperando as sobras do mercado.



Na volta você tem duas opções para pegar o ônibus de volta a Puerto Varas. Pegar um ônibus do lado de fora do mercado até o terminal ou caminhar uns 20min. até lá. Nem entramos no terminal, pegamos o ônibus em uma rua em frente.

Puerto Varas é uma cidade bem maior que Pucón, mas muito bonita também. Tem aquela paisagem do lago com os vulcões ao fundo. Aqui o Osorno é a estrela, mas o Cabulco também tem seu lugar de destaque. Você já deve ter ouvido falar dele, pois na última erupção, em abril de 2015, suas cinzas adiaram a viagem de muita gente para o Chile e para o sul da Argentina, chegando a atingir Santa Catarina. Tem grandes hotéis e mais opções de restaurantes. Andar no calçadão que margeia a praia formada pelo Lago Llinquehue com a vista dos vulcões no horizonte é o melhor passeio.





Hoje o jantar foi no Mercado 605, que faz um mix entre a cozinha chilena e a espanhola. Ambiente super agradável, mistura de delicatessen com restaurante, onde você escolhe seu vinho na prateleira. O atendimento foi ótimo e a comida muito saborosa. Comemos um polvo de entrada delicioso. Os pratos são pequenos. Até dividimos, mas não aconselho. O dono fala português. Uma das melhores refeições da viagem. Para quem não dispensa a sobremesa, prove a trilogia de doces. 





A adega do restaurante fica no salão principal.




* Valores atualizados em abril de 2016.